A imagem mostra um grupo de pessoas reunidas em um ambiente interno. O local parece bem iluminado, com paredes brancas, várias cadeiras e mesas visíveis. Algumas pessoas estão em pé enquanto outras estão sentadas, e há uma mistura de roupas casuais e de trabalho, sugerindo um grupo diversificado
Integrantes do projeto, técnicos do Cras Mário Dedini e representantes da Smads, Sema e Esalq na entrega do kit horta

A Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (Smads) e a de Agricultura (Sema) assinaram no dia 05/11, sábado, o Termo de Permissão de Uso da área ao lado do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Mário Dedini. O termo permite por dois anos prorrogáveis, a continuidade do projeto Mulheres Alimentando Cidades idealizado como um projeto de extensão da Escola Superior de Agricultura (Esalq) e desenvolvido pela Smads.

A horta ganhou vida no final do mês de junho, com a supervisão do Cras Mário Dedini e da Coordenadoria de Inclusão Produtiva da Smads. Ao todo, dez mulheres atuam diretamente com a plantação de sementes, cuidados com rega, fertilização e colheita.

A imagem mostra cinco pessoas em pé em um campo com plantações. Elas estão segurando ferramentas agrícolas, como enxadas e uma pá. No primeiro plano, há um canteiro de plantas verdes, que parecem ser repolhos. Ao fundo, há linhas de energia e um céu azul claro, indicando uma área rural aberta.
Euclidia Fioravante e mulheres do projeto comemoram recebimento do kit horta

O objetivo do projeto, segundo a secretária da Smads, Euclidia Fioravante é que essas mulheres se tornem produtoras de alimentos, consigam gerar renda e contribuam com a segurança alimentar do município. “Temos exemplos de mulheres que hoje conseguem enxergar além. Elas formam um grupo forte, onde tomam decisões democráticas e muito bem organizadas. Nossa intenção é que elas aprendam sobre gestão, a partir de uma parceria com o Sebrae e possam formalizar uma cooperativa”, disse.

Na assinatura, o grupo de mulheres recebeu um kit horta, do Programa Municipal de Agricultura Urbana da Sema. O kit inclui carrinho de mão, cavadeira, enxadas, enxadões, mangueira, pá de bico, pulverizador, rastelo, entre outros materiais.

“O Programa Municipal de Agricultura Urbana é um importante instrumento de apoio às associações de bairro e grupos organizados, favorecendo o trabalho coletivo e a inserção social, a geração de renda e a ocupação de áreas institucionais com hortas e outros plantios. Uma das ideias para o espaço é trazer em breve um curso de introdução à agroecologia, para aprofundar os conhecimentos desse grupo de mulheres, e apoiar a implantação de um sistema agroflorestal (SAF) na área, com a introdução de frutíferas e outras espécies. Também faremos o acompanhamento técnico da área ao lado dos técnicos da Smads”, complementa a engenheira agrônoma da Sema, Evelise Moda.

A imagem mostra três pessoas em pé em um campo com plantas verdes, possivelmente uma plantação de vegetais. Ao fundo, há linhas de energia e um céu claro com algumas nuvens. À direita, há uma placa parcialmente visível com o texto “BIO”, sugerindo um contexto orgânico ou biológico para o local.
Nancy Thame conversa com as integrantes do projeto

Nancy Thame, secretária da Sema, explicou sobre a importância da assinatura para continuidade do projeto. “Hoje, estamos selando oficialmente, a permissão do uso da área para que essas mulheres desenvolvam o projeto, se fortaleçam e sigam para novas conquistas. A Sema realizará acompanhamento para dar assistência técnica no manejo e elaboração de novas iniciativas de cultivo nesse espaço”.

A imagem mostra uma pessoa agachada em um campo de plantas de folhas largas, provavelmente uma plantação de vegetais. A pessoa está vestindo uma camiseta vermelha. Ao fundo, há duas outras pessoas próximas a uma cerca de arame e alguns postes e linhas de utilidade aérea. O céu está claro com poucas nuvens, sugerindo boas condições climáticas para a agricultura ou jardinagem
Para Jussara Neto de Souza, representante do grupo de mulheres, há um sentimento de conquista depois do trabalho com a terra.

Para Jussara Neto de Souza, representante do grupo de mulheres, há um sentimento de conquista depois do trabalho com a terra. “Não apenas para mim, mas para todas que fazem parte desse projeto, esta é uma grande oportunidade de crescimento enquanto pessoa e de possibilidade de renda e independência. Descobrimos que podemos fazer muito mais do que um dia pensamos. Este projeto nos mostrou o que é ser empoderada para viver com autonomia”, disse.

Participaram do evento, além das secretárias da Smads e da Sema, o coordenador de Inclusão Produtiva da Smads, Clayton Santos Silva, os engenheiros agrônomos da Sema, Evelise Moda e Daniel Longatto, a coordenadora do Cras, Aparecida Bertaia e equipe Vanessa Arantes Valério, estudante e a professora-orientadora do projeto, Ana Dionísia da Luz Coelho Novembre, da Esalq/USP.