Patrulha Maria da Penha coordena atividade de conscientização sobre a violência contra a mulher
Patrulha Maria da Penha coordena atividade de conscientização sobre a violência contra a mulher

A Guarda Civil de Piracicaba, por meio da Patrulha Maria da Penha e da Academia da GCM, realiza neste sábado, 25/11, das 7h às 11h, a ação Empoderadas com a Guarda, no Parque da Rua do Porto, com ponto de encontro na Praça das Bandeiras. A atividade busca conscientizar a população sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres não só em Piracicaba, mas em todo o mundo.

Conforme a coordenadora da Patrulha Maria da Penha, a guarda-civil Sheila Mayara, entre as atividades desenvolvidas estão aula de zumba, orientação da equipe da patrulha para as mulheres e aulas de defesa pessoal gratuita exclusivamente para as mulheres. “A ação visa conscientizar a população sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres. Trata-se de uma mobilização anual, empreendida por diversos atores da sociedade civil e do poder público, por meio da Campanha 21 Dias de Ativismo Pelo Fim das Violências Contra as Mulheres, que teve início nesta segunda-feira, 20/11, em todo o Brasil”, disse.

CAMPANHA – Este ano, a abertura da Campanha coincidiu com o Dia da Consciência Negra – e segue até dia 10 de dezembro – sendo utilizada como forma de chamar a atenção para o fato de as mulheres negras estarem entre as principais vítimas de violência – dentro de casa, no ambiente de trabalho, na justiça e em locais coletivos –, expostas ao machismo e ao racismo. Cabe destacar que a ação visa, também, conscientizar a sociedade sobre as agressões, bem como propor medidas de prevenção e combate à violência.

Segundo dados do boletim da Rede de Observatórios da Segurança, no Brasil, uma mulher é vítima de violência a cada quatro horas. Em 2022, 1.437 mulheres foram vítimas de feminicídio, sendo 61,1% delas negras.

O movimento surgiu a partir de uma iniciativa internacional chamada 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a mulher, iniciada em 1991, em homenagem às irmãs Pátria, Minerva e Maria Teresa, que foram assassinadas, em 25 de novembro de 1960, na República Dominicana. Elas foram violentadas, torturadas e mortas durante a ditadura de Rafael Trujillo.