Carlos Beltrame, Luciano Almeida e Andréa Almeida ao lado de diretor e elenco da Paixão de Cristo - Crédito CCS
Carlos Beltrame, Luciano Almeida e Andréa Almeida ao lado de diretor e elenco da Paixão de Cristo - Crédito CCS

A 34ª Paixão de Cristo de Piracicaba, realizada de 27/03 a 31/03, no Parque do Engenho Central, sob direção de Raul Rozados, foi prestigiada por um público de cerca de 10 mil pessoas. A realização foi da Associação Cultural e Teatral Guarantã, Prefeitura de Piracicaba, por meio da Semac (Secretaria da Ação Cultural), e Governo Federal, por meio do Ministério da Cultura, pela Lei de Incentivo à Cultura.

O prefeito Luciano Almeida, a presidente do Fundo Social de Solidariedade (Fussp), Andréa Almeida, e o secretário da Semac, Carlos Beltrame, prestigiaram, juntos, o segundo dia de apresentação.

Cena da crucificação de Jesus Cristo nos momentos finais do espetáculo - Crédito Aline Aragon
Cena da crucificação de Jesus Cristo nos momentos finais do espetáculo – Crédito: Aline Aragon

“A montagem desse ano superou a expectativa que já era alta com excelente direção de Rozados e um ótimo elenco, que trouxe emoção ao espetáculo. A Paixão de Cristo de Piracicaba é uma realização que marca profundamente a Páscoa”, destacou o secretário Carlos Beltrame.

Com um elenco de 240 atores, além de 150 pessoas nos bastidores, a peça transcorreu em 42 cenas simultâneas no cenário de oito mil metros. Charles Mariano vivenciou pela primeira vez o personagem de Jesus Cristo. Já a atriz Magna Eliez interpretou Maria pela segunda vez.

“A proposta era de se fazer um espetáculo que resgatasse as edições mais tradicionais da Paixão de Cristo de Piracicaba e acredito que atingimos o objetivo com uma montagem com passagens clássicas e históricas da vida de Jesus”, afirmou Raul Rozados.

Charles Mariano vivenciou pela primeira vez o personagem de Jesus Cristo - Crédito Paulo Ricardo dos Santos
Charles Mariano vivenciou pela primeira vez Jesus Cristo – Crédito: Paulo Ricardo dos Santos

Mais uma vez o espetáculo comoveu e encantou o público em todas as apresentações. Uma das novidades dessa edição foi a inserção de uma nova cena, que é a parábola do Joio e do Trigo e mostrava Cristo contando a história. Outra cena com inovações foi a crucificação que foi trazida para o patamar mais baixo do cenário natural do Engenho Central, porém mais próxima da arquibancada.

A encenação é realizada no Parque Engenho Central desde 1992, às margens do rio Piracicaba, numa área de 80 mil m², projetada para permitir uma completa visibilidade de todas as cenas. A montagem é uma das maiores do gênero no Brasil.