O Semae (Serviço Municipal de Água e Esgoto) tem acompanhado atentamente os casos de falta de água na região do bairro Monte Feliz – abastecida pelo reservatório da Pauliceia. Com o isolamento social devido à pandemia do coronavírus, a demanda aumentou. Segundo o presidente da autarquia, Rubens Françoso, esse é o principal motivo para haver um pouco de dificuldade no restabelecimento de água durante todo o dia. O consumo de água residencial aumentou em 20% com a quarentena, o que dificulta o restabelecimento de reservatórios, e assim, falta água para aqueles que não possuem caixa d’água.

Além do consumo maior, o Semae já tomou providências para buscar vazamentos, além da realização de obra de implantação de adutora para melhorar o abastecimento na região, o que ocorrerá em duas etapas. A primeira etapa, que já foi assinada, será da adutora na rua Fernando Lopes até reservatório, obra que logo será iniciada. A segunda etapa será do reservatório da Marechal até a rua Fernando Lopes. Com as duas estapas concluídas, o volume de água na região deve aumentar 40%.

A autarquia também vem reforçando o uso consciente da água diante da pandemia, já que uma das principais medidas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde é para lavar bem as mãos. “É importantíssimo lavar as mãos, mas claro, evitando desperdícios”, afirmou Rubens Françoso. “Dentro de casa, a água é a grande responsável por garantir a higienização adequada das pessoas, dos objetos e do ambiente. No entanto, é fundamental promover a economia de água por meio do consumo consciente, usando somente o necessário, sem desperdiçar, para que todos tenham acesso a água. Vale ressaltar que praticar o consumo consciente de água não significa deixar de usar o recurso, mas sim repensar as suas formas de uso. Evitar desperdícios, reduzir o consumo sempre que possível, fazer a captação da água da chuva, evitar lavar veículos e calçadas, reaproveitar a água da máquina de lavar roupas, são algumas atitudes que podem ser tomadas para ter um consumo consciente”, concluiu o presidente do Semae.

A falta de chuvas é outro fator que deve ser considerado. A Estação de Tratamento de Água Luiz de Queiroz, por exemplo, depende da qualidade da água do rio Piracicaba e, em razão da falta de chuvas, a vazão do manacial está caindo rapidamente. Vale lembrar que não há previsão de chuvas até o final do mês.