Com o apoio da Prefeitura através da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, será realizado no próximo dia 02 de julho, das 8 às 17 horas, no Centro Canagro “José Coral”, o II Curso de Gestão Agroeconômica da Pecuária de Corte. O curso é gratuito e as inscrições podem ser feitas momentos antes do evento.A abertura do evento acontecerá às 8h30. Em seguida será proferida a palestra sobre “Inseminação Artificial na Pecuária de Corte: Por que utilizar”, com Rafael Herrera, pesquisador especializado em reprodução bovina, do Instituto de Zootecnia do Estado de São Paulo. Às 10h15, outra palestra abordará o tema “Qualidade na Produção de Carne Bovina”, com Eduardo Delgado Salgado, especialista em qualidade de carne bovina e professor do Departamento de Zoologia da Esalq/USP.No período da tarde, às 14 horas, Fábio Dias, diretor executivo da Associação dos Confinadores, falará sobre “Confinamento no Brasil: Situação atual e Perspectivas” e às 15h30, a palestra enfocará “Perspectivas do Mercado e da Cadeia Produtiva da Pecuária de Corte”, com o pesquisador Sérgio De Zen.O coordenador do curso, Ari Lacorte, da Sema, o objetivo principal das discussões é continuar fortalecendo a profissionalização do setor, lembrando que a capacitação do pecuarista é uma atividade muito importante, tornando a agropecuária praticada em Piracicaba, globalizada e mundial. Segundo Lacorte, o Brasil saiu de uma posição de praticamente pequeno exportador de carne bovina, para se tornar nos últimos cinco anos, o maior exportador mundial de carne. A arrecadação no Brasil com exportação de carne foi de 500 mil dólares em 1998, para mais de 4 bilhões de dólares projetados para este ano.Lacorte explicou que o movimento de fomento na pecuária em Piracicaba começou em 2003, com a constatação de que o crescimento do setor sucroalcooleiro também pode alavancar a integração a integração pecuária com a indústria canavieira. Dados da Secretaria Estadual de Agricultura apontam que Piracicaba tem 56.224 cabeças de gado, destes 46% são rebanho misto, 47% de corte e 7% leite. O município tem ainda 25 mil hectares destinados para pastagens, representando em torno de 30% da área agrícola local, perdendo apenas para a cana-de-açúcar.