No dia 9 de julho, a partir das 09h, acontece na praça em frente ao Parque Paulista, as comemorações alusivas ao dia 9 de julho, Dia da Revolução Constitucionalista, comemorado pelos pracinhas e autoridades convidadas. Este ano, a Comissão de Eventos Cívicos da Prefeitura de Piracicaba terá a concentração em frente a antiga estação da Paulista – Av. Dr. Paulo de Moraes s/n.O Momento:Desencadeado em São Paulo, em 1932, ainda hoje é motivo de comemoração e de debates por parte da sociedade paulista. Em geral a Revolução é apresentada de forma maniqueísta, envolvendo "Constitucionalistas" e "ditatoriais" como se houvessem apenas duas situações possíveis naquele momento da história. A polarização militar que existiu de 9 de Julho a 2 de outubro, não refletia a situação política ou ideológica do país, onde vários projetos de poder apresentavam-se.O início da década de 30 foi marcado por uma reorganização do Estado, fruto da crise do poder oligárquico, que por sua vez refletia a formação de novas camadas sociais, com interesses distintos, do processo de urbanização e por uma reordenação da economia mundial, afetada pela crise de 29.A maioria das avaliações sobre o final da República Velha concorda que a elite tradicional paulista, organizada no PRP, viveu um processo de isolamento, tendo como oposição uma grande frente política, que envolvia diferentes setores da sociedade brasileira: a elite urbana – principalmente de São Paulo – as camadas médias, os tenentes e as oligarquias dos demais estados, incluindo a de Minas Gerais, que até então estivera no poder. Por isso se considera que, derrubado Washington Luís, abriu-se um "vazio de poder" no país, ou seja, não havia uma facção política ou de classe com condições de controlar sozinha o poder de Estado.Texto retirado do site www.hiatorianet.com.br