O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) está instalando em Piracicaba armadilhas que permitem verificar a existência do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, adulto, em circulação pela área. Segundo André Rosseto, coordenador do CCZ, As armadilhas servem para descobrir de onde vêm os mosquitos e direcionar o bloqueio. A partir disso, é possível aplicar o inseticida com maior precisão.De acordo com o coordenador a armadilha, colocadas geralmente no quintal das casas, está sendo testada a dois meses e se tornou rotina no trabalho das equipes de agentes de controle de zoonoses. A armadilha consiste em um pote ou vaso escuro de aproximadamente 250 mililitros com dois furos que funcionam como “ladrão”. No pote é colocado três quartos de água e uma régua de madeira com cinco centímetros de largura por aproximadamente 20, de comprimento. Depois de cinco ou sete dias, as armadilhas são retiradas e a régua enviada para o laboratório, onde é observada a existência de ovos ou não. Segundo André foram colocadas 17 armadilhas no Jardim Primavera, duas no Cemitério Vila Rezende e outras duas no Zoológico Municipal. As armadilhas não servem para acabar com o mosquito, mas para levantamento populacional, informou André.