Representantes da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (Smads), da Patrulha Maria da Penha, Delegacia de Defesa da Mulher, a DDM Piracicaba e do Centro de Referência de Atendimento à Mulher (Cram), se reuniram na manhã de hoje, 20/08, na sede da Smads, para formalizar o fluxo de atendimento a mulheres em situação de violência no município.
Os casos de violência doméstica e familiar, envolvendo mulheres com risco iminente de morte que necessitem do acolhimento estratégico da Assistência Social, apresentados na DDM, serão encaminhados para a Patrulha Maria da Penha, da Guarda Civil Municipal que será a responsável em acionar o Plantão do Cram para avaliação do acolhimento estratégico. A previsão é que o Cram amplie, a partir do dia 31/08, o atendimento para o sistema de plantão, de segunda a sexta-feira, após às 17h, e aos finais de semana.
Segundo Rosimeire Bueno Jorge, superintendente da Proteção Social Especial da Smads, o plantão do Cram faz sentido, uma vez que o serviço é o mediador do acolhimento estratégico de alto risco. “O objetivo do Cram em estar de plantão é oferecer apoio e os encaminhamentos necessários”, explicou.
A delegada Olívia Fonseca falou sobre medida protetiva e o funcionamento da DDM quando chegam casos de violência doméstica, informando ainda, que está em funcionamento a Sala Lilás para atendimento online, com técnicos especializados na escuta e orientações para a mulher em situação de violência doméstica.
Segundo a inspetora da Patrulha Maria da Penha, Lucineide Maciel Correa, quando a patrulha é acionada e a mulher encontra-se com lesões que demandem atendimento em saúde, a primeira ação é conduzi-la à Unidade de Pronto Atendimento e depois à delegacia para a solicitação de medida protetiva e realização do B.O. “Acredito que o contato direto da Patrulha com o Cram agilizará o atendimento dessa mulher”, concluiu.
A Smads emitirá uma nota técnica sobre a pactuação do fluxo de atendimento em sistema de plantão a todos os órgãos de segurança pública.