A Secretaria Municipal de Saúde por meio da vigilância Epidemiológica (VE) reforça o alerta a população sobre o surto de sarampo registrado no município de João Dourado, Bahia (455 km de Salvador), onde já foram confirmados 27 casos da doença entre os 33 casos notificados como suspeitos, um caso na cidade de Irecê, região da Chapada Diamantina e mais 10 casos confirmados no município de Filadélfia que fica na região do Senhor do Bonfim (374 km de Salvador). Segundo o Centro de Vigilâcia Epidemiológica do Estado de São Paulo, a doença reapareceu após seis anos de interrupção da circulação do vírus autóctone no Brasil.
Nesse sentido, a VE intensificou desde a segunda quinzena de dezembro-2006, o trabalho de divulgação sobre a doença com o objetivo de alertar a população que pretende viajar para outros estados e principalmente, à Bahia, para que se previna vacinando-se contra a doença.
De acordo com a responsável pelo setor de imunização da VE, Leni DellaMuta, o alerta para a necessidade de proteção contra o sarampo aos viajantes que se encaminham para fora de Piracicaba e ate mesmo aos estabelecimentos e empresas que recebem pessoas de outros estados. “A vacina contra o sarampo é a medida de prevenção mais eficaz”, informa.
A recomendação é para que os adultos nascidos depois de 1960 (adolescentes e adultos), sem comprovação de nenhuma dose, recebam pelo menos uma dose da vacina tríplice viral (SCR). Esta vacina não é recomendada a gestantes. No calendário estadual de vacinação de rotina, a primeira dose deve ser administrada para toda criança com um ano de idade e uma segunda dose entre cinco e seis anos de idade. A vacina tríplice viral (SCR) que protege contra o sarampo, protege também contra a rubéola e a caxumba. Em Piracicaba, a dose da vacina pode ser obtida nas Unidades Básicas de Saúde e de Saúde da Família durante os horários normais de funcionamento.
O sarampo é uma doença viral aguda, que se espalha facilmente e acomete pessoas de qualquer idade. Portanto, fique atento se apresentar febre, manchas avermelhadas pelo corpo, acompanhadas de tosse ou coriza ou conjuntivite, até 30 dias após seu regresso da região de risco, estes podem ser sintomas do sarampo. Recomenda-se que procure imediatamente um serviço de saúde e evite circular em locais públicos.