A cerimônia de posse de Gabriel Ferrato (DEM), vice-prefeito de Piracicaba na gestão 2021-2024, ocorreu na manhã desta sexta-feira (8), na sala da presidência da Câmara de Vereadores. Economista, Ferrato atuou como prefeito entre os anos de 2013 e 2016 e como secretário de Educação, de 2009 a 2012.

O ato ocorreu fora do prazo porque Ferrato sofreu um AVC transitório, após passar por uma cirurgia no coração e receber duas pontes de safena. Os 23 vereadores eleitos e o prefeito Luciano Almeida (DEM) foram empossados no dia 1º de janeiro, no Salão Nobre Helly de Campos Melges. Inicialmente, a própria Câmara divulgou que Ferrato assinaria a posse em sua residência, onde se recupera desde 6 de dezembro, após alta hospitalar.

Conduzida pelo presidente da Casa, o vereador Gilmar Rotta (CID), a cerimônia foi acompanhada pela esposa de Ferrato, Selma Maria Salvego de Aguiar. Gilmar Rotta lembrou ao vice-prefeito que o desejo da Câmara é que o Executivo mantenha uma ampla frente de diálogo com os legisladores da cidade, respeitando a autonomia entre os poderes. “Sabemos da sua experiência como gestor público e acreditamos que ela será positiva neste momento da cidade, pois serão muitos os desafios da nova gestão, especialmente por termos uma pandemia em curso”, disse o presidente, ao entregar a Ferrato um relatório da gestão da Câmara na legislatura 2019-2020 e citar as economias feitas pela Câmara nos últimos anos.

O ato também foi acompanhado pelos parlamentares que compõem a mesa diretora: o vice-presidente Acácio Godoy (PP), a primeira-secretária Ana Pavão (PL) e o suplente da vice-presidência, Thiago Ribeiro (PSC), além de José Everaldo Borges, o Josef Borges (SD), e Silvia Morales (PV), do mandato coletivo A cidade é sua. Eles destacaram a experiência política de Ferrato, seu perfil democrata em acolher aos anseios da população no período em que chefiou o Executivo, como ainda a boa receptividade com os vereadores.

Após fazer a leitura do termo de compromisso e assinar o documento de posse, Ferrato reconheceu que os próximos anos serão de desafios. “Enfrentei uma crise econômica, no governo Dilma [Rousseff], e conseguimos sobreviver”, disse, ao completar: “Eu sou muito mais ouvir do que falar, pois é ouvindo que se aprende mais. Tentarei ajudar ao máximo o prefeito Luciano em conduzir a máquina pública, sem qualquer distinção aos vereadores, mas este não será um período de fazer muitas promessas. Será o tempo de arrumar a casa, utilizar da melhor maneira os recursos públicos, sem muita folga para grandes saltos”.

Texto: Rodrigo Alves – MTB 42.583

Supervisão de Texto e Fotografia: Valéria Rodrigues – MTB 23.343