O Varejão Central de Piracicaba, instalado ao lado do Terminal Central de Integração, será ampliado e o seu espaço passará de 1.100 para 1970 m2. A obra está orçada em R$ 300 mil e o prazo de execução é de 90 dias. A Prefeitura publicou na sexta-feira (14/03) o resumo do edital da licitação pública. Segundo o chefe de Divisão e Operação de Mercado da Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento, Francisco Ernesto Guastalli, embora o espaço passe por manutenção freqüente na parte hidráulica, elétrica e pintura, esta intervenção é a primeira em mais de 15 anos, atendendo antiga reivindicação dos permissionários e usuários. O secretário municipal de Agricultura, Valdemar Gimenes, explica que a intervenção consiste na cobertura total do espaço do varejão, onde são comercializados frios, laticínios e frutas, que hoje estão descobertos e ampliação dos sanitários, adaptando-os para portadores de necessidades especiais. De acordo com Valdemar, a cobertura do espaço possibilitará o remanejamento das bancas e aumentará o número de permissionários e oferta de produtos, propiciando comodidade aos usuários, que levarão uma mercadoria de melhor qualidade por não ficar exposta ao tempo. O Varejão Central foi fundado em 26 de junho de 1982 e começou a funcionar no antigo galpão da estrada de ferro Sorocabana. Atualmente está instado na Rua Santa Cruz, 1260, esquina com a Rua D. Pedro I e funciona aos sábados, das 5 às 12 horas e às quartas-feiras, das 14 às 20 horas. Aos sábados trabalham 100 permissionários e às quartas, 65. Atende em média 12 mil pessoas por semana, onde são comercializadas 65 toneladas de mercadorias. ALIMENTOS MAIS BARATOS Na avaliação do secretário Valdemar Gimenes, os varejões municipais facilitam e barateiam a alimentação da população. Cabe ainda aos varejões melhorar escoamento da produção de alimentos em Piracicaba, colocando-os nos mais de 16 pontos de vendas distribuídos no município. O pequeno produtor rural fica mais próximo do consumidor final. Piracicaba conta hoje com 130 permissionários, distribuídos em 19 varejões, dentre os quais 45% são pequenos produtores, que comercializam toda sua produção. Os 55% que completam o sistema são atacadistas que atuam no CEASA ou no comércio da cidade, e vendem produtos de outras regiões. No mês de fevereiro, por exemplo, foram comercializados, em média, nos 19 varejões, 708 toneladas de alimentos.