No próximo sábado (22) será realizado o Dia D da Campanha de Vacinação contra o Sarampo. No Estado de São Paulo, a doença voltou a ocorrer no ano passado, depois de duas décadas sem circulação endêmica do vírus. Devido a essa nova situação epidemiológica, foi definida a necessidade da 2ª etapa da campanha deste ano em todos os municípios, que será realizada da seguinte forma:
– Intensificação de vacinação para pessoas de 6 meses a 29 anos (vacinação seletiva, conforme avaliação da carteira vacinal);
– Vacinação indiscriminada para pessoas de 30 a 49 anos (nessa faixa etária todos devem receber a vacina, independente de quantas doses já possui).
Vale observar que a Campanha de Vacinação Contra o Sarampo em Piracicaba, iniciada no dia 15 de julho, ainda não conseguiu a adesão das famílias. Até o dia 13 de agosto, apensa 2,82% do público adulto, de 30 a 49 anos, haviam sido vacinados, correspondentes a 3.127 pessoas, de um público-alvo estimado em 110.736 pessoas. E somente 6.367 pessoas de 6 meses a 29 anos foram aos postos de saúde para a regularização da carteira vacinal.
Para atender a população, dez unidades de saúde da rede pública vão abrir no sábado, das 8h às 16h. São elas: CRAB Vila Rezende, CRAB Santa Terezinha, CRAB Vila Sônia, CRAB Vila Cristina, CRAB Cecap, UBS Centro, UBS Caxambu, UBS Planalto, UBS Pauliceia e CRAB Piracicamirim.
O Sarampo é uma doença viral potencialmente grave e extremamente contagiosa. Sua transmissão ocorre de forma direta de pessoas doentes ao espirrar, tossir, falar ou respirar próximo a outras pessoas sem imunidade contra o vírus, o que evidencia a importância da vacinação. A doença pode levar a várias complicações, como a pneumonia bacteriana, encefalite e óbito.
"As famílias precisam se sensibilizar sobre o risco da doença e a importância da vacinação. O sarampo já havia sido erradicado no Estado de São Paulo. Mas voltou a se tornar um problema de saúde pública que precisa ser enfrentado com firmeza e sem dogmatismos. O sarampo não é uma doença exclusiva das crianças. Aliás, no adulto o diagnóstico é mais difíci e a doença pode ser até mais grave”, enfatizou o secretário de Saúde, dr. Pedro Mello, em defesa da vacina.