Usuários do Avistar, entidade que desenvolve trabalhos com deficientes visuais, visitaram o Museu do Núcleo de Educação Ambiental (NEA), que abriga animais taxidermizados (embalsamados). Cerca de 12 pessoas, entre 3 e 75 anos, foram recibidas pela equipe do Núcleo.
A coordenadora do grupo, Andrea Cancelieri de Almeida, elogiou a receptividade da equipe da Secretaria Municipal de Defesa do Meio Ambiente (Sedema), pelo acolhimento aos deficientes, que tiveram “a oportunidade de adquirir muitas informações sobre meio ambiente, mas principalmente sobre os animais silvestres e depois fizeram uma visita monitorada pelo Zoológico."
O grupo foi recebido pela professora Sandra Terezinha Souza e dois estagiários, que fizeram uma explanação aos visitantes sobre meio ambiente, animais que estão no espaço destinado aos animais taxidermizados. A equipe da Sedema explicou o processo da taxidermização e permitiu que os visitantes tocassem alguns animais embalsamados.
A funcionária da Sedema comentou que foi gratificante receber pessoas interessadas em conhecer o trabalho desenvolvido no local. "Colocamos os animais taxidermizados sobre as mesas, para que os visitantes pudessem ter contato por meio do toque."
Uma das estagiários do Zoo contou que vê-los (usuários da Avistar) conhecendo os animais embalsamados – tamanho, espessura, cobertura etc – foi emocionante. "Tanto para as famílias, como para nós, que direcionávamos as mãos deles (visitantes) para a descoberta. Para ela, o que mais chamou a atenção foi ver um dos visitantes que lembrou do chimpanzé Petrônio ao tocar o esqueleto do animal taxidermizado.