De 13 a 27/09, a Secretaria de Saúde, por meio do Cedic (Centro de Doenças Infectocontagiosas) e Programa Municipal de Controle da Tuberculose, realiza a segunda fase da Campanha de Intensificação da Busca Ativa de Casos de Tuberculose em Piracicaba. As ações serão realizadas em parceria com o Departamento de Atenção Básica Municipal, em consonância com a Divisão de Tuberculose/Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo.
O objetivo da campanha é identificar precocemente os casos bacilíferos e, dessa maneira, oferecer o tratamento adequado e interromper a cadeia de transmissão da Tuberculose. Portanto, recomenda-se que todo sintomático respiratório – pessoa com tosse por duas semanas ou mais – seja investigado, realizando-se pesquisa de tuberculose no escarro.
Eduardo Rebeis, Elisabete Vicentin Vitti e Karina Corrêa Contiero
Para dar subsídio aos profissionais que trabalharão nesta campanha, o Programa Municipal de Controle da Tuberculose, por meio de seu coordenador, o médico e cirurgião torácico Eduardo Rebeis realizou na quinta-feira (09/09), no anfiteatro do Museu da Água, capacitação com os enfermeiros da Atenção Básica sobre a segunda fase da Campanha com foco nos casos de tuberculose pulmonar e laríngea, bem como capacitação sobre a doença. Também deram suporte na capacitação Elisabete Vicentin Vitti, interlocutora das ações de combate à tuberculose e hanseníase no município, e Karina Corrêa Contiero, enfermeira do Cedic.
A Campanha, que acontece em dois períodos do ano, é uma estratégia que visa a busca ativa dos sintomáticos, além de levar informações para a população sobre a tuberculose e seu impacto para a Saúde Pública. Vale lembrar que mesmo fora de campanha deve-se investigar todo caso suspeito.
Equipe da saúde durante capacitação no anfiteatro do Museu da Água
A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível causada pelo Mycobacterium tuberculosis ou bacilo de Koch, que afeta prioritariamente os pulmões, embora possa acometer outros órgãos. Além de tosse, outros sinais e sintomas que podem estar presentes, como: febre vespertina, sudorese noturna, emagrecimento e cansaço/fadiga.
Karina Corrêa Contiero é enfermeira do Cedic
TRATAMENTO – A tuberculose tem cura e o tratamento dura no mínimo seis meses. É gratuito e disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A estratégia do tratamento é o Tratamento Diretamente Observado (TDO), que consiste na ingestão diária dos medicamentos da tuberculose pelo paciente, sob a observação de um profissional da equipe de saúde.
TRANSMISSÃO – A transmissão se dá pelas vias áreas, a partir da inalação de aerossóis. Ao falar, espirrar e, principalmente, ao tossir, as pessoas com tuberculose ativa lançam no ar partículas em forma de aerossóis que contêm bacilos e que podem ser aspirados por outros indivíduos, levando à infecção.