As contratações formais registradas em Piracicaba, entre os meses de janeiro e julho de 2017, foram direcionadas, principalmente, aos profissionais com ensino médio completo e idade entre 18 e 24 anos. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e divulgados pela Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal do Trabalho e Renda (Semtre).

Nos sete primeiros meses do ano, 1.196 novas contratações com carteira assinada foram registradas na cidade entre profissionais com 18 a 24 anos. Até 17 anos, o saldo ficou positivo em 503 postos – a maioria é referente ao primeiro emprego.

Por outro lado, foram fechadas 741 vagas formais entre os profissionais com 50 a 64 anos. “Este número não é apenas referente as demissões. Nesta faixa etária, há um índice significativo de pessoas que se aposentam”, explica o secretário municipal do Trabalho e Renda, Evandro Evangelista. Mesma realidade entre os profissionais com 65 anos ou mais – entre janeiro e julho deste ano, 175 empregos formais foram fechados no município.

Escolaridade – Grande parte das novas contratações incluíram pessoas com ensino médio completo. Nos sete primeiros meses do ano, foram 14.443 admissões e 13.501 desligamentos. O saldo é positivo em 942 postos.

Entre os profissionais com ensino superior completo, foram 143 contratações formais no período. Já entre as pessoas que frequentaram até o 5º ano do ensino fundamental, foram registradas 295 novos empregos.

Setor sucroenergético – O setor de cultura da cana-de-açúcar foi o que mais contratou no município, seguido de alimentador de linha de produção e cozinheiro geral. Os salários médios são de R$ 991,03 mensal, R$ 1.518,68 e R$ 1.246,41 respectivamente. Já o vendedor de comércio varejista foi o segmento que mais fechou postos formais em Piracicaba. O salário médio de R$ 1.340,53. A área de soldador foi a segunda que mais demitiu – os profissionais têm salários de R$ 2.265,03 –, seguido por pedreiro, que recebem média de R$ 1.747,03 por mês. “Atualmente, são 123.195 trabalhadores formais em atividade na cidade. São 739 postos a mais quando comparado a 2016. No ano passado, haviam 122.456 profissionais registrados. Como analisado anteriormente, sentimos uma retomada, ainda que lenta, da economia local”, finaliza Evangelista.