Aconteceu na manhã de ontem, quarta-feira, 02/10, um plantio coletivo de plantas medicinais no espaço do Varejão Municipal do Santa Rosa, em uma ação do projeto Territórios da Agricultura, com o apoio da Prefeitura de Piracicaba, por meio da Sema (Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento) e da Associação de Moradores do bairro.

O projeto Territórios da Agricultura é organizado pela empresa Evoluir e financiado pela Lei de Incentivo à Cultura (Pronac). A equipe da Sema participa dos encontros realizados, que ocorrem mensalmente desde maio, na Casa do Hip Hop de Piracicaba. 

Ao longo de cinco encontros, os participantes trabalharam em grupos para o mapeamento de ações relacionadas a práticas sustentáveis na agricultura urbana municipal. As reuniões englobam participantes de diversos setores, como representantes do setor público, instituições de ensino, coletivos e agricultores.

De acordo com a participante Aline González, o projeto Territórios da Agricultura ainda prevê ações na horta comunitária do bairro Santa Fé e na horta La Huertita, além da produção de uma cartilha sobre agricultura urbana no município e uma exposição fotográfica dos principais momentos dos encontros, no Engenho Central, em novembro.

Segundo o engenheiro agrônomo da Sema, Felipe Del Lama, que também colabora nos encontros, o projeto atua em sintonia com as políticas públicas da secretaria, como o Programa Municipal de Agricultura Urbana e o projeto Horta nas Escolas.

O horto medicinal ontado no espaço no Varejão do Santa Rosa será mantida pela Associação de Moradores e as plantas medicinais poderão ser compartilhadas com a comunidade. Juntos, os voluntários plantaram mudas de boldo, erva-doce, manjericão, hortelã, alecrim, carqueja, açafrão, melissa e menta. O horto também será usado para aulas gratuitas oferecidas por voluntários do projeto Territórios da Agricultura, sobre a importância das plantas medicinais.

Horto foi implantado com apoio da Sema, Associação de Moradores e voluntários do Territórios da Agricultura
O horto será mantido pela Associação de Moradores e as plantas medicinais poderão ser compartilhadas com a comunidade