A Secretaria de Defesa do Meio Ambiente (Sedema) realizou análise técnica a fim de monitorar a situação de três árvores na praça da Boyes, na rua Luiz de Queiroz, Centro. A vistoria foi feita em conjunto com a Engemaia, empresa terceirizada contratada pela Sedema como responsável pelo manejo arbóreo, e a Propark, empresa contratada para realização do Plano Municipal de Arborização Urbana. As árvores representam risco para pessoas que circulam pela calçada da rua Luiz de Queiroz e para quem frequenta estabelecimentos comerciais no local. A supressão tem aval do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (Comdema), Esalq e Ministério Público. Laudos da análise técnica classificou as três árvores em grau de risco muito alto, resultando em risco iminente de queda

As três árvores são: falsa seringueira (ficus elastica), figueira lira (ficus lirata) e palmeira rabo de peixe (caryota urens). O resultado dos laudos da análise técnica classificou as três árvores em grau de risco muito alto, resultando em probabilidade iminente de queda. A falsa seringueira e a palmeira apresentam-se desfolhadas, sem brotações e secas em praticamente a totalidade das copas e sem possibilidade de recuperação. Já a figueira lira encontra-se com descascamento, ataque de brocas e severa perda de vitalidade.

De acordo com o responsável pelo Núcleo de Arborização Urbana da Sedema, Robson Willians da Costa Silva, a pasta constatou que a situação das árvores é crítica e, diante disso, contatou o Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (Comdema) e o Ministério Público. “Nós, como Sedema, provocamos uma manifestação do Comdema, solicitando um parecer técnico quanto à situação das árvores. O Conselho, então, realizou um estudo junto com a Esalq/USP, reforçando a necessidade da supressão. Aliado à manifestação do Comdema, nós procuramos o Ministério Público que, por meio de sua equipe técnica, fez uma análise e também confirmou a necessidade da supressão”, conta. Duas árvores estão em estado crítico, praticamente mortas, e um exemplar está em declínio, com uma lesão muito grande no tronco

Após a supressão, de acordo com Silva, a Sedema pretende montar um projeto paisagístico para restaurar a praça e fazer um plantio de espécies de grande porte similares às que serão suprimidas.

O engenheiro florestal da Engemaia, Rogério de Oliveira, explica que o manejo arbóreo das três é necessário. “A análise constatou a necessidade de se realizar um manejo arbóreo destes três indivíduos. Dois estão em estado crítico, praticamente mortos, e um exemplar está em declínio, com uma lesão muito grande no tronco”, diz. Após a supressão, Sedema planeja reestruturação da praça da Boyes, com plantio de novoas árvores de grande porte

“O objetivo dessa análise é salvar as árvores que estão no espaço, mas de forma a manter a segurança das pessoas que moram ao redor da área e também de todos que frequentam o local. Esta é uma das ações do Plano de Arborização Urbana que estamos implementando, que consiste em remover as árvores condenadas, seguindo as orientações dos pareceres técnicos, bem como replantar de acordo com projetos específicos para praças, áreas verdes e jardins públicos”, acrescenta Marcelo Leão, engenheiro agrônomo da Propark.

Agora, a Sedema analisa a melhor data para a supressão, de forma a executar o serviço de maneira segura.