Médicos da turma de 2017 de Residência Médica, da Secretaria Municipal de Saúde de Piracicaba, foram recebidos com aula inaugural, na tarde de hoje (01/03), no anfiteatro do Centro Cívico. Estavam presentes o secretário de Saúde, dr. Pedro Mello e os coordenadores da residência.
Estão matriculados até o momento 16 profissionais, nas seguintes especialidades: três em Medicina de Família e Comunidade, dois em Ortopedia e Traumatologia, quatro em Pediatria, quatro em Ginecologia e Obstetrícia, dois em Cirurgia Geral e um em Cardiologia.
Para a composição das vagas que ainda não foram preenchidas, estão sendo chamados candidatos da lista de remanescentes. No caso de Medicina de Família e Comunidade e Medicina do Trabalho, haverá nova prova, com dia, local e horário a serem divulgados ainda na primeira quinzena de março pela Secretaria Municipal de Saúde.
De acordo com Pedro Mello, a Residência Médica na rede municipal de saúde faz parte de uma série de medidas adotadas pelo governo municipal a fim de melhorar a qualidade do atendimento à população. Ao mesmo tempo em que a horizontalidade do sistema permite forte aprendizado dos médicos residentes nessa fase de formação.
“Nossa residência é pioneira nesse sentido, porque coloca os médicos residentes em todos os níveis de atendimento, ampliando a possibilidade de aprendizado, o que contribui para melhoria do atendimento aos usuários. Vocês vão passar por todos os setores da nossa rede, onde poderão exercitar os seus conhecimentos. Queremos que vocês realmente aprendam com essa integração. Podem exigir dos seus coordenadores, que são profissionais altamente qualificados”, disse.
Rogério Tuon, vice-presidente da Comissão de Residência Médica da Secretaria Municipal de Saúde de Piracicaba (Coreme), e coordenador de Pediatria, apresentou a cidade aos residentes, em números e aspectos geográficos. Fazem parte da nova turma médicos das mais diversas regiões do país: Pará, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Minas Gerais e Bahia. Alguns são de cidades da região, como Limeira, Santa Bárbara, Rio Claro, Campinas e São Paulo. Há uma aluna de Bogotá, Colômbia, e uma de Piracicaba.
Tuon defendeu também o modelo de residência criada pela secretaria de Saúde. “A horizontalidade da rede demonstra que não há setor mais ou menos importante. Não há hierarquia. Todos os setores têm a sua importância para o bom atendimento à população. Por isso, vocês vão passar por todos eles: Crabs, UBSs, PSFs, unidades de especialidades e hospitais. Essa é a grande vantagem de a residência ter sido instalada na rede de atendimento público, coordenada pela secretaria”, enfatizou.