Foi durante uma reunião realizada na última segunda-feira (05), que o secretário municipal de Educação, professor Gabriel Ferrato, levou essa boa notícia aos representantes das famílias das crianças e jovens que utilizam a Auma. Todo mês, a Associação passará a receber da Secretaria Municipal de Educação, R$ 10.372,56. Desse total, o valor mínimo de R$ 4.452,00 terá que ser utilizado para o transporte desses alunos e o restante é para o trabalho pedagógico da instituição.
“No final de 2009, recebi uma comitiva de pais e mães, dizendo que não estavam em condições de arcar com os custos do transporte de seus filhos para o local. Naquele momento, haviam recebido um informe da entidade de que ela não poderia mais fornecer, gratuitamente, esse benefício, pois não dispunham de recursos suficientes para isso. O transporte onerava demais o orçamento doméstico de famílias, em sua maioria, de baixa renda, o que ameaçava a continuidade do cuidado de seus filhos por profissionais especializados”.
Com base nisso e no fato de já haver uma lei que garante o repasse mensal de recursos da Secretaria de Educação do município à Auma, Ferrato se empenhou na modificação dos valores previstos na lei para que também considerasse os custos desse transporte. O prefeito Barjas Negri estimulou essa iniciativa e enviou um projeto à Câmara Municipal, que o aprovou por unanimidade no mês de junho.
Na reunião do dia 5 de julho, o secretário da Pasta conheceu mais detalhes do trabalho da Associação e mostrou como essa verba deve ser utilizada. Outras questões também foram discutidas, entre elas, o autismo no mundo, no Brasil e em Piracicaba; a parceria firmada entre a Secretaria e a Auma; bem como a ausência de uma legislação nacional específica que estabeleça, claramente, as relações entre o setor público e as entidades que cuidam da problemática do autismo.
Os pais agradeceram o governo municipal e a Câmara de Vereadores, já que a aprovação dessa lei e o repasse automático de recursos pela Secretaria Municipal de Educação eliminam a preocupação da família com os custos do transporte, amenizando a sobrecarga de responsabilidade, “a qual já ocorre com a necessidade de dar atenção especial ao seu familiar acometido por essa disfunção”, considera Gabriel Ferrato..