Secretaria de Educação promove aula inaugural do projeto Conexões STEAM
Projeto envolve seis escolas municipais e propõe integração entre tecnologia, ciência, arte e educação humanizada

A Secretaria Municipal de Educação, em parceria com os institutos EP e CLQ, realizou hoje, 05/08, a aula inaugural do projeto Conexões STEAM 2025, direcionada aos professores que atuam nas turmas do programa Escola de Tempo Integral (ETI). O encontro aconteceu no Centro de Formação Educacional e marcou o início de um ciclo de oito encontros formativos que seguem até o final do ano. A próxima formação está prevista para o dia 12/08. A condução da aula inaugural ficou por conta de Sergio Daniel Ferreira, diretor do Instituto CLQ.
A formação continuada abrange 15 turmas de seis escolas da rede municipal: EM Adolfo Basile, EM Maximiano Fermino Gil, EM Taufic Dumit, EM Wilson Guidotti, EM Olívia Caprânico e EM Ida Francez Lombardi. O objetivo é incentivar os educadores a promoverem experiências de aprendizagem criativas, colaborativas e conectadas com a resolução de problemas reais, valorizando a experimentação e o protagonismo dos estudantes.

Durante os encontros, os educadores são estimulados a integrar diferentes áreas do conhecimento por meio da abordagem STEAM (Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática), aliada à Cultura Maker. A proposta é desenvolver, nos alunos, competências como trabalho em equipe, comunicação, raciocínio lógico, criatividade e a capacidade de transformar ideias em ações.
“Precisamos de conexão, abrir portas para os alunos, para criar uma prática investigativa ao protagonismo juvenil. Despertar nas crianças uma vontade de mudar, de transformar o mundo. E são os professores que plantam essas sementes. A Secretaria de Educação instrumentaliza, facilita, mas quem realiza são os educadores. E esse projeto é uma ferramenta concreta para isso, pois oferece caminhos e suporte para inovar nas práticas pedagógicas”, destacou a secretária de Educação, Juliana Vicentin.
Marcos Ishii Torigoi, do Instituto CLQ, ressaltou a importância da formação de professores como modelo para os alunos. “Nosso foco é que os alunos trabalhem com colaboratividade. Conseguimos fazer com que os outros trabalhem de forma colaborativa pelo exemplo, por isso os professores e coordenadores precisam atuar por esse meio. Com o projeto, os alunos começarão a aprender sobre tecnologia, ciências, linguagens e ciências sociais, mas, acima de tudo, que aprendam a lidar um com o outro.”

Já Renata Coutinho Nogueira, gerente do Instituto EP, enfatizou o papel dos educadores na transformação dos estudantes: “Este é um projeto que demanda a união de vários atores para acontecer, por isso foi desenvolvido por meio de parceria. E a escola, os educadores, são a ponta de todo o aprendizado, porque serão os responsáveis por repassar o ensinamento adquirido durante toda a formação e, assim, oferecer transformação aos alunos.”
Como próximos passos, cada turma de professores receberá um kit com materiais que apoiarão o desenvolvimento das atividades com os alunos, alinhadas aos conteúdos vivenciados nos encontros formativos. A proposta é que essa formação amplie o repertório dos educadores e fortaleça as ações do programa de Tempo Integral nas escolas contempladas.
