Nos dias 17, 18 e 19 de agosto, a Secretaria Municipal de Saúde estará percorrendo as e pré-escolas públicas e particulares da área urbana do município para aplicar a vacina contra a paralisia infantil. A iniciativa faz parte do conjunto de estratégias adotadas para a segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, que acontece no dia 13 de agosto, na zona rural e no dia 20, no perímetro urbano. O objetivo é vacinar 95% do total de 26.887 crianças menores de cinco anos da cidade.

De acordo com o setor de imunização da Vigilância Epidemiológica Municipal (VEM), a primeira fase da campanha atingiu 91,3% da meta. A cobertura para crianças na faixa etária de zero a um ano ficou em 99,6%, enquanto que a vacinação das crianças com idade entre um e quatro anos chegou a 90%. Para atingir a meta, a secretaria vai intensificar a vacinação nas escolas, que tem população alvo concentrada, também vai aumentar o número de postos nos bairros, que tiveram baixa cobertura na primeira fase, como Nova Piracicaba, Centro , Paulista, Paulicéia, Castelinho e Jardim Bartira, totalizando 83 postos(lista dos locais abaixo), além de dois especiais, na Rua do Porto e Shopping Piracicaba.

A coordenadora de enfermagem da secretaria de Saúde, Sandra Vidal, disse que para viabilizar esse conjunto de ações foram fechadas diversas parcerias com escolas de enfermagem, hipermercados, igrejas evangélicas, indústrias, pastoral da criança, corpo de bombeiros, além da Secretaria Municipal de Educação e empresas.

Vacine de novo

A Secretaria Municipal de Saúde alerta que as crianças que receberam a vacina em junho (primeira fase da campanha) devem ser vacinadas novamente como forma de evitar a disseminação do poliovirus selvagem no meio ambiente. Apesar de a doença já estar erradicada no Brasil e o último caso ter sido registrado há mais de 15 anos, a vacinação maciça é importante para evitar a volta do vírus ao País.

Com base em informe técnico sobre poliomielite, a coordenadora informou que a circulação do poliovírus selvagem está aumentando no mundo, devido os casos de paralisia na África, onde aumentou de

784, em 2003, para 1.266 em 2.004. A Nigéria contribuiu com esse aumento de 355 casos (2003) para 792 casos (2004), sendo responsável pela transmissão a outros países. A principal causa deste aumento de casos é a baixa cobertura vacinal, o que facilita a circulação do vírus selvagem em torno do globo terrestre, por meio do deslocamento de um país para outro, de crianças e adultos contaminados. Os adultos tanto disseminam o vírus como também podem desenvolver a paralisia. Isso comprova mais uma vez a importância de manter a qualidade das atividades de vacinação. “O objetivo da Campanha é oferecer duas doses de reforço para as crianças e através da vacinação em massa, formar um “muro imunológico” no meio ambiente pela substituição do vírus selvagem pelo vírus vacinal”, explica Sandra.

A Paralisia Infantil

A Poliomielite é causada por um vírus chamado poliovírus. Pode ser transmitido através de baratas e moscas, transportando os vírus nas suas patas, de um lugar para outro (da água contaminada por fezes, para os alimentos). A transmissão ocorre através do contato com os vírus presentes nas fezes dos doentes. Por isso, a doença é mais fácil nos locais onde falta água encanada e rede de coleta de esgoto. A transmissão também pode ocorrer através das gotículas de água presentes na respiração, na tosse e nos espirros dos doentes. O período de incubação varia de sete a quatorze dias.

O sintoma varia muito a forma como a doença se manifesta. Nos casos menos graves ela pode passar despercebida, mas nos mais graves ela pode até matar. Pode aparecer apenas como uma febre ou então causar um tipo de paralisia que deixa as pernas ou braços permanentemente moles, sem força. Nos casos mais graves ocorre a paralisia dos músculos da respiração e o doente morre.

Na sua forma mais típica a doença começa com uma diarréia, acompanhada de febre, dor de cabeça, náusea, vômito, podendo então aparecer ou não a paralisia. De cada cem casos de poliomielite, em apenas um ocorre algum tipo de paralisia.

A melhor forma de prevenir a doença é através da vacinação, da higiene pessoal e de saneamento básico, com a extensão das redes de água e de esgoto, e da coleta do lixo doméstico. A vacina contra a pólio é aplicada na forma de gotas, que são pingadas na boca das crianças. Ela também é conhecida como vacina Sabin, em homenagem ao seu inventor, o cientista francês Albert Sabin, que morreu em 1993.

A diferença entre as Vacinas ® existem dois tipos de vacina contra a poliomielite: oral (Sabin – 2 gotinhas na língua) e injetável (Salk). A vacina oral é elaborada com vírus vivo atenuado e a injetável é vírus morto. A criança que recebe a vacina oral elimina o vírus vacinal através das fezes e gotículas da boca e nariz, protegendo assim os adultos que estão à sua volta e o meio ambiente, através da eliminação do vírus vacinal pelas fezes na rede de esgoto. Já as crianças que recebem a vacina injetável não eliminam o vírus vacinal, não conferindo assim imunidade aos demais que convivem com ela, nem ao meio ambiente.

2ª ETAPA DA CAMPÓLIO – 20 DE AGOSTO DE 2.005

POSTOS NA ZONA URBANA

HORÁRIO: 8h às 17h

POSTO

ENDEREÇO

BAIRRO
  1. SENAI

R: Dom Pedro II, 1474

Cidade Alta

  1. Ambulatório Especialidades

Trav. Newton Almeida Mello, 1500

Centro

  1. UBS Centro

R: Alferes J. Caetano, 1876

Centro

  1. ETE Escola Industrial

R: Rosário, s/nº

Centro

  1. Pão de Açúcar – Centro

R: Regente Feijó, 823

Centro

  1. Pão de Açúcar – 24h

R: Visconde do Rio Branco, 583

Cidade Alta

  1. UBS Vila Rezende

Av. Santo Estevan, 394

Vila Rezende

  1. Supermercado Hortelã

R: Filomena Grisólia,118

Nhô Quim

  1. Igreja N.S. dos Prazeres (C.Comunit.)

R: Virgulino de Oliveira, 100

N. Piracicaba

  1. Esc. Francisca Elisa da Silva

R: Prof. Armando Bergamin, 334

Jd. Monumento

  1. Esc. Abigail Grillo

Av. João Teodoro, 1485

São Luis

  1. Bombeiro Independência

Av. Independência, 2526

Vila Monteiro

  1. Supermercado Delta

R: Cel. Coriolano F. do Amaral, 133