A Fundação-Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados) divulgou na última semana informações sobre a mortalidade infantil em Piracicaba. Segundo os registros a cidade teve a maior queda dos últimos cinco anos, passando de 11,8 para 9,4 mortes para cada 1000 nascidos. De acordo com a Fundação, o índice é um dos menores entre as 26 cidades que integram o DRS-10 (Departamento Regional de Saúde). Em Piracicaba, o número de crianças mortas caiu 20,3% de um ano para o outro. Em 2005 foram registradas 77 mortes contra 47 no ano passado. Em 2006, nasceram aproximadamente 5.000 crianças vivas. {mosimage}Para o secretário Municipal de Saúde, Fernando Cárdenas, a queda se deve ao trabalhado de Pacto para Redução do Óbito Infantil realizado desde abril de 2005. “Para o sucesso é importante o trabalho realizado pela Pastoral da Criança, da Central de Gestantes da Santa Casa e HFC (Hospital dos Fornecedores de Cana) de Piracicaba e também à infra-estrutura que um grupo de trabalho do pacto oferece aos parceiros”, explicou. A redução na taxa de mortalidade infantil em Piracicaba do início da década até o ano passado foi de 35%. A maior taxa de mortalidade infantil registrada em Piracicaba de 2002 a 2006 foi de 15,7, em 2003. Em 2004, houve registro de 15,5 mortes por 1.000 nascidos vivos. Segundo Cárdenas a Secretaria Municipal de Saúde, com auxilio dos hospitais, conseguiu reduzir o número de crianças mortas para um dígito. Meta planejada para ser atingida somente no final de 2008. Cárdenas observou ainda que a taxa de 9,4 segue o “padrão europeu”. O secretario disse ainda que o trabalho do pacto é avaliado constantemente, para que se possa fazer os ajustes necessários. As equipes de profissionais que atuam com gestantes e recém-nascidos passam por retreinamento para reduzir ainda mais a taxa de mortalidade.