Saúde orienta sobre a vacinação contra febre amarela
Em Piracicaba não foi registrado nenhum caso de febre amarela em 2015, 2016 e início deste ano. A cidade também não se encontra em área epidêmica e de recomendação para a vacina. Entretanto, a Secretaria de Estado da Saúde orienta a vacinação para as pessoas, a partir de 9 meses de idade, que vivem na zona rural do município ou que se deslocam para a zona rural com frequência. Protocolo que já é padrão em Piracicaba desde 2009. A vacina é encontrada nos seguintes postos de saúde:
No estado de São Paulo, assim como nos demais estados brasileiros, é recomendada a vacina contra febre amarela, com pelo menos dez dias de antecedência, prioritariamente para indivíduos, a partir de 9 meses de idade, residentes ou que se dirijam especialmente para áreas ribeirinhas e de mata dos municípios com Recomendação de Vacinação (VER MAPA).
ESTUDANTE – Considerando o mapa acima, é recomendado que os estudantes de Piracicaba – que estão se deslocando para as áreas com Recomendação para Vacinação –, que procurem as unidades de saúde para vacinação antes do início do período letivo.
ESQUEMA VACINAL – Para pessoas de 2 a 59 anos, a recomendação é de duas doses. Pessoas com 60 anos ou mais, que nunca foram vacinadas, ou sem o comprovante de vacinação, o médico deverá avaliar o benefício desta imunização, levando em conta o risco da doença e o risco de eventos adversos nesta faixa-etária ou decorrente de comorbidades.
Apesar da alta eficácia do imunobiológico, o MS alerta que, nos casos de pacientes com imunodeficiência, a administração da vacina deve ser condicionada à avaliação médica individual de risco-benefício, não devendo ser realizada em caso de imunodepressão grave.
Indivíduos com histórico de reação anafilática relacionada a substâncias presentes na vacina (ovo de galinha e seus derivados, gelatina e outros produtos que contêm proteína animal bovina), assim como pacientes com história pregressa de doenças do timo (miastenia gravis, timoma, casos de ausência de timo ou remoção cirúrgica), também devem buscar orientação de um profissional de saúde.
SOBRE A FEBRE AMARELA – A febre amarela silvestre (FA) é uma doença endêmica no Brasil, particularmente na região amazônica, mas também fora dela. Nos últimos anos, as regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul do país também foram acometidas com casos da FA. O padrão temporal de ocorrência é sazonal, com a maior parte dos casos incidindo entre dezembro e maio, e com casos isolados ou surtos que ocorrem com periodicidade irregular, quando indivíduos suscetíveis entram em contato com locais onde existem os mosquitos transmissores da doença, que usualmente se alimentam do sangue de macacos. Isso ocorre com maior probabilidade em condições climáticas de elevada temperatura e pluviosidade, que favorecem a multiplicação desses insetos.
Em 2015, foram registrados nove casos de febre amarela silvestre em todo o Brasil, com cinco óbitos. Em 2016, foram confirmados seis casos da doença, nos estados de Goiás (3), São Paulo (2) e Amazonas (1), sendo que cinco deles evoluíram para óbito. Atualmente, o Brasil tem registros apenas de Febre Amarela silvestre. Os últimos casos de febre amarela urbana (transmitida pelo Aedes aegypti) foram registrados em 1942, no Acre.
OBS: Em caso de dúvida, procure uma unidade de saúde para ter informação sobre as áreas com Recomendação para Vacinação.
