{mosimage}A Secretaria Municipal de Saúde começa, neste sábado (06), ações de prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, para impedir que a cidade sofra epidemia da doença. De acordo com o secretário municipal de Saúde, Fernando Cárdenas, no primeiro semestre de 2007 foram registrados 1.789 casos e ainda existem exames que serão contabilizados. “Devemos encerrar 2.007 entre 2.300 e 2.400 casos da doença” informou. Cárdenas informou ainda que, a força-tarefa começará na Vila Sônia e seguirá programações feita conforme o número de casos registrados nos bairros no pirmeiro semstre e anos anteriores. As ações específicas no bairro,reunirá pelo menos 180 pessoas, entre agentes comunitários de saúde, motoristas e encarregados que visitarão pelo menos 3.000 dos 5.000 imóveis da área. {mosimage}O secretário informou também que para reforçar os trabalhos e evitar a proliferação do Aedes na cidade, o trabalho preventivo desenvolvido pela Secretaria receberá reforço de 50 agentes da Sucen (Superintendência de Controle de Endemias) desenvolverão a Operação Pente-Fino, nos bairros Nhô-Quim e região da Vila Rezende. Agentes da zoonoses e vetor também farão a varredura em imóveis da Vila Cristina. Segundo o CCZ serão 50 agentes. “Os agentes da Sucen ficam no município até o próximo dia 11”, afirmou Cárdenas. Para o coordenador do Cedic (Centro de doenças Infecto contagiosas), Moisés Taglieta, a estratégia de combate ao mosquito transmissor da dengue tem três ações básicas. A primeira é a continuidade da visita dos agentes às casas, pontos estratégicos durante todo o ano, arrastões durante 12 sábados –– eles terminam em janeiro do próximo ano –– e envolvimento de diferentes setores da sociedade piracicabana, como a Pastoral da Criança. {mosimage}De acordo com Fernando Cardenas, no próximo dia 9 de outubro, 60 líderes serão treinados para informar em suas regiões sobre a dengue. O secretário informou ainda a criação do Comitê Técnico Executivo de Combate à Dengue, que vai avaliar o trabalho de combate, os dados sobre a infestação do mosquito e a doença e acompanhar o tratamento do doente. Segundo ele, o grupo será formado pelo Conselho Municipal da Saúde, secretarias municipais, Projeto Piracicaba 2010, Conespi (Conselho das Entidades Sindicais de Piracicaba), igrejas, Unimep (Universidade Metodista de Piracicaba), entre outros.