Portal do Município de Piracicaba

Salão de Belas Artes premia artistas e reforça tradição cultural de Piracicaba

Evento, que chegou à 70ª edição, foi aberto na sexta-feira, 1º/08; exposição traz obras de 67 artistas na Pinacoteca Miguel Dutra

Por CCS / Publicado em 05/08/2025
Tempo de leitura: 8 minutos.

A Prefeitura de Piracicaba, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, realizou na sexta-feira, 1º/08, a cerimônia de abertura e premiação do 70º Salão de Belas Artes, na Pinacoteca Municipal Miguel Dutra, localizada no Armazém 14A do Parque do Engenho Central. O evento, que integra as comemorações dos 258 anos de Piracicaba, reuniu cerca de 180 pessoas, entre artistas premiados, representantes da comissão organizadora, jurados, autoridades e visitantes.

A imagem mostra um homem mais velho, sorrindo e posando em frente a uma grande pintura em uma galeria de arte. Ele está usando um chapéu, óculos, uma camisa jeans, um blazer escuro e calças. A pintura atrás dele é uma cena de um estúdio de arte, com uma figura feminina nua sentada em um pedestal, iluminada por um foco de luz. Há também uma figura sombreada sentada em uma cadeira, parecendo desenhar ou pintar. Ao lado dessa pintura principal, há outras obras de arte expostas na parede, incluindo retratos. O chão da galeria é de concreto e há uma linha amarela pintada no chão que se estende pela sala. A iluminação na galeria é suave, destacando as pinturas.
A Medalha de Ouro foi para Carmelo Gentil Filho, com a obra No atelier

Nesta edição, foram selecionadas obras de 67 artistas de diversos estados do Brasil, com 110 obras escolhidas entre mais de 600 inscrições, reafirmando a relevância do Salão no cenário artístico nacional.

“O Salão de Belas Artes mostra a força e o talento dos artistas que participam, além de reforçar o papel de Piracicaba como polo cultural. É uma honra para a cidade sediar uma exposição que atrai olhares de todo o país e mantém viva nossa tradição artística”, observou o prefeito Helinho Zanatta, que já visitou a mostra.

A imagem mostra um grupo de seis pessoas em frente a uma parede com um sinal e dois cartazes. Da esquerda para a direita, há um homem com camisa azul e calça jeans, um homem com camisa preta e calça jeans, uma mulher com vestido preto e jaqueta, um homem com terno preto e camisa rosa, um homem com camisa amarela e calça jeans e uma mulher com blusa rosa e calça cinza. Todos estão sorrindo e parecem estar em um evento cultural. O sinal diz "PINACOTECA MUNICIPAL" e os cartazes anunciam "BELO CARTES EDIÇÃO LXX", indicando que o evento é o 70º Salão de Belas Artes.
O secretário de Cultura, Carlos Beltrame, junto com a equipe da Pasta, na abertura do Salão de Belas Artes

Durante a abertura, o secretário municipal de Cultura, Carlos Alberto Lordello Beltrame, destacou a importância da longevidade do evento e agradeceu o apoio do prefeito Helinho Zanatta, fundamental para a realização da exposição. “Chegar à 70ª edição é a reafirmação de um dos mais longevos e respeitados salões de arte do país. O espaço abriga não apenas obras, mas memórias de gerações”, afirmou. Ele também agradeceu à equipe organizadora, lembrando que, desde a mudança para o Engenho Central, há um ano, mais de 50 mil pessoas já visitaram o local.

A imagem mostra um evento em uma galeria de arte, com muitas pessoas circulando e observando as obras expostas. A perspectiva é de cima, dando uma visão geral do espaço e da movimentação.As paredes da galeria estão repletas de quadros, com iluminação focada em cada peça. Há também uma grande obra de arte em destaque em uma das paredes, possivelmente o ponto focal da exposição.As pessoas presentes vestem-se de forma casual e variada, indicando um evento social e cultural. Algumas estão em grupos conversando, outras observam as obras individualmente. Há uma mesa com bebidas e aperitivos em um dos cantos, sugerindo um coquetel de abertura ou um evento de networking.O ambiente parece moderno e bem iluminado, com uma grande área aberta que permite a circulação livre dos visitantes. As linhas amarelas no chão podem indicar um caminho a ser seguido ou delimitar áreas específicas.
A abertura do Salão de Belas Artes integra as comemorações dos 258 anos de Piracicaba e reuniu cerca de 180 pessoas

Carlos Eduardo Gatti Braga, que integra a comissão organizadora do Salão, afirmou que Piracicaba segue se consolidando como referência nacional nas artes. “O trabalho realizado aqui é contagiante”, disse. Élide Fernanda Guimarães, que também faz parte da comissão de organização, ressaltou a dedicação da equipe envolvida e a importância do público prestigiar a exposição.

PREMIAÇÃO – Durante a cerimônia de abertura foram anunciadas as 16 obras premiadas, além de três menções honrosas. A Medalha de Ouro foi para Carmelo Gentil Filho, com a obra No atelier; a Medalha de Prata ficou com Maurício Takiguti, autor de Enclausurado; e a Medalha de Bronze foi concedida a Maria Fernanda Cesário Peters, pela escultura Idílio cerebral.

A imagem mostra dois homens sorrindo e posando para uma foto. O homem da esquerda, que parece ser de ascendência asiática, está vestindo uma camiseta preta com a palavra "PIET" em branco. Ele está segurando um certificado com a mão esquerda. O homem da direita, que tem cabelos grisalhos e usa um blazer marrom sobre uma camisa preta, está com o braço direito sobre o ombro do homem da esquerda. Atrás deles, há uma pintura emoldurada com um vaso e flores, e ao fundo, à direita, há alguns objetos coloridos em forma de cubo. O certificado que o homem da esquerda segura tem o título "CERTIFICADO" e menciona "BELA ARTES EDIÇÃO LXX", além do nome "Mauricio Takiguthi". Há também assinaturas e nomes de autoridades no certificado.
A Medalha de Prata ficou com Maurício Takiguti, pelo trabalho denominado Enclausurado

Carmelo, que participa do Salão desde 1990, comemorou a conquista. “Já são mais de 45 anos de carreira e é uma honra vencer novamente aqui. Tenho um carinho especial por Piracicaba”, disse. Takiguti é de São Paulo e inscreveu obras pela terceira vez no salão. Ele destacou a importância do evento como um dos poucos espaços remanescentes de valorização da arte no país.

Maria Fernanda também celebrou o reconhecimento: “Receber esse prêmio é muito significativo. É uma motivação para continuar produzindo e evoluindo como artista”.

A imagem mostra uma mulher sorrindo para a câmera, usando um turbante vinho na cabeça e um suéter escuro com listras brancas e cinzas. Ela está em uma galeria de arte, com outras pessoas ao fundo e uma escultura em primeiro plano. A escultura, em tons de branco, parece representar uma figura humana em uma pose contorcida. Há uma placa de identificação na base da escultura com o texto "MEDALHA DE BRONZE". O ambiente é iluminado e o chão é reflexivo, mostrando o reflexo das pessoas e da iluminação.
A Medalha de Bronze foi concedida a Maria Fernanda Cesário Peters, pela escultura Idílio cerebral

As menções honrosas foram concedidas a Clara de Andrada de Almeida (Éden Garden), Gilberto Alves Gomes (Getsêmani 2) e Rodrigo da Silva Barrales (Retratos Familiares 2).

Os prêmios aquisitivos da Prefeitura contemplaram as obras A benzedeira, de Mike Moreira de Souza; Curandeira, de Carla dos Santos Fernandes; A caveira e a rosa, de Fernando Barbosa Vivian; Vestido dourado, de Flávia Gomes Pedroni; Água pela vida, de Paulo Antônio Tosta; Mãe, de Rafael Vieira de Almeida; Mesa de trabalho, de Eduardo Averbach Rebouças; obra E, de Luana Bernardo Lopes, Obra Ambaí, de Márcia Menezes Kufel Carmona, Limões, de Hay Edley Meschiatti; e Engenho Piracicaba, de Francisco Xavier Rodrigues Lima.

A imagem retrata um evento em um espaço interno, possivelmente uma galeria de arte ou um centro cultural, com um público sentado em cadeiras voltado para um palco improvisado. No palco, três pessoas estão de pé, com duas mulheres e um homem em destaque. Uma mulher, vestindo uma blusa rosa vibrante e calças cinzas, está ao lado de um homem de terno escuro. Um terceiro homem, vestindo uma camisa amarela, está um pouco mais afastado, segurando um papel.O ambiente é iluminado por luzes de teto e possui uma parede branca ao fundo, onde estão pendurados alguns objetos decorativos, como quadros e almofadas coloridas (vermelha, amarela e verde). Há também equipamentos de som e caixas acústicas no chão, sugerindo uma apresentação ou palestra. O público, composto por cerca de trinta pessoas, está variadamente vestido, com a maioria olhando na direção do palco. A atmosfera parece ser de atenção e engajamento com o que está acontecendo à frente.
A cerimônia de abertura e premiação do 70º Salão de Belas Artes foi realizada na Pinacoteca Municipal Miguel Dutra

Já os prêmios aquisitivos da Câmara Municipal foram concedidos às obras Uma certa verdade, de Regina Helena Ferraz Macedo; imagem captada por armadilha fotográfica no cerro do Jarau, de Hermes Alejandro Arnutti de Lá Porta; Anos 90, de Paulo Sérgio Marques; Retrato de Raquel, de Ricardo Ribeiro Soares; e Abrupto 1 e Abrupto 2, Edmar Osti.

PÚBLICO – O público também marcou presença e destacou a relevância do evento para o cenário cultural da cidade. O publicitário piracicabano Anthony Pagotto, que foi prestigiar o trabalho de uma amiga, participou pela segunda vez da abertura do Salão. Para ele, a iniciativa é fundamental para a cidade. “É muito importante ter o Salão de Belas Artes, não só por colocar Piracicaba no cenário cultural, mas também por incentivar a produção artística em todo o país”, afirmou.

A imagem mostra um homem barbudo com óculos e alargadores nas orelhas, vestindo uma camiseta preta, olhando atentamente para uma parede branca onde estão expostas várias obras de arte. As obras são pinturas e desenhos de naturezas mortas, com destaque para frutas e objetos do cotidiano. Uma das pinturas, no canto superior direito, exibe uma tigela com pão, frutas e uma xícara. Abaixo dela, outra pintura mostra um conjunto de pincéis, potes e uma fruta sobre uma superfície branca. À esquerda, há dois desenhos em preto e branco de naturezas mortas, um com uma jarra e frutas e outro com uma jarra e legumes. Uma pequena moldura com uma imagem em preto e branco de uma figura humana está posicionada entre os desenhos. No canto inferior direito, há uma etiqueta com o texto "PRÊMIO AQUISITIVO PREFEITURA". O ambiente parece ser uma galeria de arte ou um museu.
O publicitário piracicabano Anthony Pagotto foi prestigiar a abertura do 70º Salão de Belas Artes

Já a estudante Maria Luiza Marques Ramos, 19 anos, é de Goiânia/GO, e aproveitou a visita a familiares para conhecer a exposição. “Já vim ao Engenho várias vezes e gosto muito de arte. A Pinacoteca é um espaço com muita personalidade, combina com a história da cidade. Acho muito interessante Piracicaba ter essa bagagem e dar destaque para a cultura, isso torna a cidade única”, destacou.

A imagem mostra uma mulher sorrindo para a câmera, com um pôster de arte ao fundo. O pôster anuncia a 70ª Edição do Salão de Belas Artes de Piracicaba, que celebra 70 anos de história. O texto no pôster descreve o evento como uma das exposições de arte figurativa mais antigas e tradicionais do Brasil, realizado pela Secretaria Municipal da Cultura e pela Pinacoteca Municipal Miguel Arcanjo Benício D'Assumpção Dutra. O evento reúne obras que expressam a pluralidade de olhares, técnicas e sensibilidades das artes visuais do país, com obras de artistas de diversas regiões selecionadas por um júri criterioso. O pôster também convida o público a celebrar a arte e a sensibilidade.
A estudante Maria Luiza Marques Ramos, 19 anos, é de Goiânia, e aproveitou a visita a familiares para acompanhar a abertura do salão

SERVIÇO – O 70º Salão de Belas Artes de Piracicaba segue aberto para visitação gratuita até 05/10, de terça a domingo, das 9h às 17h, na Pinacoteca Municipal Miguel Dutra (Av. Maurice Allain, s/n – Parque do Engenho Central). Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (19) 3434-8600.


Secretarias e Outros órgãos

Este site utiliza cookies para melhorar a sua experiência de navegação. Ao continuar navegando, você concorda com nossa política de privacidade.