A secretária da Ação Cultural Rosângela Camolese recebeu na manhã desta quinta-feira em seu gabinete o presidente do 34º Salão Internacional de Humor de Piracicaba, jornalista Ricardo Viveiros, que veio a Piracicaba para um encontro com vereadores na Câmara Municipal, onde apresenta, no período da tarde, propostas de alteração na 5.194, que dispõe sobre a realização do Salão de Humor. Em entrevista coletiva concedida à imprensa no Parque Engenho Central, revelou as primeiras resoluções para a realização do evento deste ano, adiantando algumas novidades que têm por objetivo dar maior consistência legal e prática ao Salão. Acompanhado do artista Zélio Alves Pinto e dos jornalistas Álvaro Moia e Djalma Lima, Viveiros disse sentir-se honrado por ter sido indicado para presidir o 34º Salão de Humor e que seu papel principal nesta empreitada é colaborar, contribuir para que o Salão tenha maior consistência e seja ainda mais respeitado como um verdadeiro patrimônio cultural. Para isso, revela, após algumas reuniões com artistas e personagens especializadas do setor gráfico, já se decidiu pela implantação de algumas novidades, visando à valorização do Salão. Para ele, também é necessário instituir medidas que provoquem maior envolvimento da sociedade piracicabana com o Salão, “pois trata-se de um valioso patrimônio cultural da cidade, de alcance nacional e internacional”. Entre as novidades, adiantadas pela Secretária da Ação Cultural, Rosângela Camolese, consta a proposta de alterações na lei que rege o Salão de Humor, cujo Projeto de Lei já se encontra em tramitação na Câmara Municipal. Os principais pontos de alteração são a redefinição dos prêmios, a remuneração da comissão de seleção e premiação, a instituição de um novo prêmio. Para consolidar a imagem do Salão Internacional de Humor de Piracicaba, Viveiros propõe a instituição de um troféu permanente, evitando assim a criação de troféus diferenciados a cada ano. Segundo ele, o responsável pelo projeto do troféu é o artista Zélio Alves Pinto, que acompanha o Salão desde a sua criação. “Foi uma proposta unânime da comunidade artística, numa forma de homenageá-lo”, revelou. Outras medidas que considera importantes para o aprimoramento do Salão dizem respeito à sua dinamização para acompanhar os avanços técnicos da formas de produção artística e ao desenvolvimento de uma programação acadêmica para discutir a regulamentação profissional dos cartunistas, ilustradores. “O Salão de Humor não é uma piada, não é um evento humorístico. O Salão de Humor deve ser encarado com muita seriedade, pois por meio dos trabalhos dos artistas encontra-se uma visão crítica com muita ironia e humor”, finaliza.