Com o humor do palhaço Zé da Batuta, estrelado pelo ator Washington Poppi, e o profissionalismo do instrumentista Luis Fernando Dutra, bem como dos músicos da Orquestra Sinfônica de Piracicaba (OSP), 907 crianças de 7 escolas municipais participaram, na manhã de hoje, 29/09, da retomada do projeto ABC do Dó, Ré, Mi. O prefeito Luciano Almeida e o secretário de Educação, Bruno Roza, também acompanharam a apresentação.
Fruto de uma parceria entre as Secretarias Municipais de Educação, Ação Cultural e a OSP, as apresentações, até o mês de novembro, serão assistidas por mais de 6.000 alunos do Ensino Fundamental da Rede Municipal de Ensino, contemplando 61 unidades.
Os músicos apresentaram ass famílias dos instrumentos, como as cordas, madeiras, metais e percussão aos alunos.
Nesta quinta-feira, participaram alunos das escolas Professora Vilma Leone Dal Pogetto, do Parque Jupiá, Professor Décio Miglioranza, de Ártemis e Professor Mario Boscolo (Mirandolina), do Água Branca, José Pousa de Toledo, do Bosques do Lenheiro, José Antonio de Oliveira, do Jardim Bartira, João Otávio de Mello Ferraciú, do Parque das Indústrias, e Wilson Guidotti, do Jardim Tóquio.
Em apresentações que reúnem música, humor e teatro, os alunos acompanham um repertório variado de músicas que marcam a infância das crianças, aprendem sobre o papel de um maestro na orquestra e conhecem as famílias dos instrumentos, como cordas, madeiras, metais e percussão.
Secretário Bruno Roza e o prefeito Luciano Almeida conduziram os músicos ao lado do maestro Luiz Fernando Dutra.
Nos relatos os alunos são unânimes em afirmar que adoraram a experiência. Animada, a aluna do 3º ano da Escola Municipal Mário Boscolo (Mirandolina) Júlia de Oliveira Facirolli relatou o momento. “Eu adorei porque tinha várias músicas que a gente já conhecia e a presença do palhaço animou o teatro. Gostei muito”, afirma.
Nesse mesmo sentido, o também aluno da Escola Municipal Mário Boscolo (Mirandolina), Kauan Gonçalves Júnior afirma ter gostado da apresentação e de gostar bastante do contato com os instrumentos musicais. “Eu conheço os instrumentos, eu gosto bastante de tocar, tanto que eu já fiz aula de clarinete e saxofone. É uma experiência bem legal”, pontua.
Os alunos da Escola Municipal Mário Boscolo (Mirandolina), Júlia de Oliveira Facirolli e Kauan Gonçalves Júnior com a supervisora Daniela Silvestre.
Com um momento de descontração durante a apresentação, o prefeito Luciano Almeida e o secretário de Educação, Bruno Roza, foram convidados a serem os regentes dos 18 instrumentistas. “É uma forma de você mostrar para as crianças que temos outras coisas além de uma sala de aula. Esse é um projeto muito bonito e que bom que conseguimos retomar depois de dois anos de pandemia. Por meio da presença do humor, conseguimos levar a paixão pela boa música desde criança”, frisa o chefe do Executivo.
Para o secretário Bruno Roza, a educação exerce um papel fundamental no direito de sonhar da criança. “A nossa missão enquanto educação é oportunizar o contato com a boa música, com a arte, fazer com que aqueles que tiverem aptidão e que quiserem, possam ter o seu talento valorizado e desenvolvido”, disse.
Até novembro, 6 mil alunos da Rede Municipal de Educação participarão das apresentações.
AÇÕES SOCIAIS – Desde 2015, já foram contempladas 29.300 crianças pelos projetos sociais. Além do ABC do Dó, Ré, Mi, a OSP desenvolve o Música nas Escolas, retomado em maio deste ano e que segue até dezembro com apresentações de quartetos de cordas, metais e cordas em 42 escolas públicas do município, com o objetivo de alcançar 1.259 crianças da Educação Infantil e 2.148 do Ensino Fundamental apenas em 2022.
A OSP também reformulou o projeto Pequena Grande Orquestra, com aulas de violinos para 50 alunos das Escolas Olívia Capranico, no bairro Mario Dedini, e João Batista Nogueira, em Santa Teresinha. Os professores são os violinistas Luis Fernando Fischer Dutra e Jacqueline Lopes de Oliveira.
Diretor artístico e regente titular da OSP, o maestro alemão Knut Andreas vê com entusiasmo a retomada do projeto. “Sem a possibilidade de realização de eventos presenciais em 2020 e 2021, vimos muitas iniciativas se perderem. Mas, passado o período reclusão por conta da pandemia, a fase de retomada é de descobertas e a Temporada 2022 dá provas disso, dada a receptividade do público piracicabano e da região", destaca.