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Projeto “Escreve-se para Você” completa 4 anos e deve ser ampliado

Por Comunicação Social / Publicado em 03/08/2006
Tempo de leitura: 3 minutos.

O Projeto “Resgatando Laços de Família- escreve-se para você”, do Fundo Social de Solidariedade, está completando 4 anos e deve ser ampliado, em função do êxito de suas atividades, permitindo as pessoas se comunicarem com outras, através de cartas. O serviço funciona nas dependências do Terminal Rodoviário Intermunicipal. A data foi lembrada na tarde de hoje, com as presenças da presidente do Fundo Social de Solidariedade, Sandra Negri; a psicóloga da Central de Voluntários, Maria José dos Santos Gomes; das voluntárias do projeto, Maria Rita e Rita de Cássia Rodrigues.

A presidente do Fundo diz que o projeto, nesses quatro anos, vem tendo repercussão positiva, principalmente por permitir que as pessoas expressem seus sentimentos e se comuniquem com o próximo. Ela elogia a iniciativa das voluntárias, que se doam e dedicam algumas horas, em determinados dias, para ajudar ao próximo.

Sandra Negri esclarece que o projeto não atende apenas as pessoas analfabetas, mas também aquelas que, apesar de serem alfabetizadas, não conseguem escrever uma carta, por dificuldades de colocarem seus sentimentos e desejos. “O “Escreve-se para Você”, está aberto para quem precisar de seus serviços. O lema é atender o próximo com carinho e atenção e as voluntárias estão plenamente capacitadas para desenvolver este trabalho’. Ela completa, afirmando que a meta futura é ampliar o projeto, através da colocação de mais voluntárias, que após passar por terinamentos, estejam aptas para o atendimento ao público’.

Para Rita de Cássia, que há 4 anos trabalha no ‘Escreve-se para Você’, estar em contato com próximo é emocionante, pois pode compartilhar de momentos de tristeza e alegria das pessoas. Ela procura através de conversa, extrair o que há de melhor naqueles que procuram o projeto. “Muitas vezes não sabem o que escrever nas cartas e com a minha experiência, dou dicas, procurando sempre aproxima-las”.

Segundo Rita, as pessoas a procuram, não apenas para escrever cartas, mas também pedem orientações para preencher currículos e preencher formulários e mesmo pedir conselhos. “A cada contato, ganho um novo amigo e isso me deixa feliz”.

Eurides Bertoli de Souza, 40 anos, mora na Paulicéia e sempre que necessita, procura o projeto, pois é através dele, que pode manter contato com sua irmão, que está presa em um presídio em São Paulo. “Este serviço me ajudou muito e graças a ele, não perdi meu vínculo familiar”.


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