Começa nesta quinta-feira (1) o segundo bloco da etapa intensiva do PiraproDança (Programa Anual de Dança de Piracicaba). A iniciativa visa a formação de 48 bailarinos e oferece gratuitamente, até o dia 4, aulas técnicas e palestras no Teatro Municipal Dr. Losso Netto.
Uma realização da Secretaria Municipal da Ação Cultural e da Associação Cultural Arte Garapa, o programa terá nesta etapa o professor e coreógrafo Eduardo Bonnis, que vai ministrar aulas de ballet neoclássico e apresentar conceitos do trabalho em pás de deux. As aulas técnicas começam a partir das 14h desta quinta. Depois disso, Bonnis fará a seleção de elenco para compor uma montagem coreográfica, programada para as 17h de domingo (4), na Sala 2 do Teatro, com apresentação aberta ao público.
A jornalista Marcela Benvegnu, coordenadora de comunicação da São Paulo Companhia de Dança, será a responsável pela palestra História da Dança (às 13h do dia 2) e Bonnis vai ministrar a palestra Concepção Coreográfica e Construção de Personagem (às 19h do dia 3).
Com recursos da Secretaria de Estado da Cultura do Governo do Estado de São Paulo, por meio do ProAc (Programa de Ação Cultural), o PiraproDança está dividido em quatro blocos, cinco palestras e espetáculos, totalizando 15 dias e 120 horas. Os encontros tiveram início em outubro e seguem até dezembro, tendo como patrocinadores a Arcelor Mittal e a Elring Klinger. Entre os docentes estão Ady Addor, Nielson Soares, Alfredo Ligabue, Luciano Henrique e Cintia Pinotti.
A maitre de ballet Camilla Pupa assina a direção artística do PiraproDança. Ela diz que o programa propõe aos estudantes a vivência em uma companhia profissional. “As aulas fogem do formato convencional e permitem entender a rotina atrás das coxias. É uma verdadeira imersão na dança”, destaca.
De acordo com Camilla, a ideia é atrair alunos de todo o Estado, por isso a programação acontece em feriados prolongados, para não interferir na rotina das academias. “Nossa proposta é desenvolver o movimento expressivo potencial dos participantes e instigar capacidades de construção e improviso, além de aguçar o olhar do bailarino à pluralidade de linguagens e possibilidades”, completa.