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Profissionais de enfermagem participam de capacitação sobre Comunicação Não Violenta e inteligência emocional

Treinamento promovido pelo Núcleo de Educação Permanente em Saúde e Coren-SP abordou ética, legislação e ferramentas para fortalecer relações e qualificar o cuidado

Por CCS / Publicado em 13/11/2025
Tempo de leitura: 4 minutos.

Ouvir sem julgar, compreender o outro, identificar e expressar necessidades de forma clara e pedir em vez de mandar são pilares da Comunicação Não Violenta (CNV) — um dos temas centrais do treinamento realizado nesta quinta-feira, 13/11, para profissionais de enfermagem da rede municipal de Saúde.

A imagem mostra uma sala de aula ou auditório com um grupo de pessoas, predominantemente mulheres, sentadas em cadeiras voltadas para a frente, possivelmente assistindo a uma palestra ou evento. As cadeiras são pretas com assentos e encostos cinza claro, e muitas delas possuem uma prancheta acoplada. No primeiro plano, à esquerda, uma mulher com um colar vermelho e um vestido preto está sentada, olhando para a frente. Ao seu lado, à direita, outra mulher com uma saia estampada em zebra e um top preto também está sentada, com as mãos apoiadas no colo. Mais atrás, diversas outras pessoas estão sentadas em fileiras, algumas interagindo entre si, outras prestando atenção ao que acontece à frente. Ao fundo, à esquerda, há uma parede com uma projeção ou banner com texto em português, parcialmente visível e desfocado. O ambiente parece ser um espaço educacional ou de conferências, com iluminação artificial e um piso em granilite. A atmosfera geral é de atenção e engajamento.
Treinamento aconteceu no Centro de Formação Educacional Professor Antonio Carlos de Mendes Thame

Psicólogo e enfermeiro, o palestrante Fledson de Souza Lima integrou teoria e prática ao abordar a CNV. “É possível falar coisas difíceis usando esta técnica”, destaca. Entre os resultados práticos do uso da CNV estão a melhoria da qualidade da comunicação, a construção de relacionamentos mais saudáveis, a resolução pacífica de conflitos e a promoção de um ambiente de trabalho mais produtivo e harmonioso.

A imagem mostra um homem sorridente, de pele escura, segurando um microfone e falando. Ele está em pé em frente a uma tela de projeção que exibe o título "Gestão de Conflitos: Comunicação Não Violenta" em letras grandes e vermelhas, com um subtítulo em letras menores. O homem veste uma camisa de linho de cor cáqui e calças jeans claras. O fundo da sala é uma parede de cor pêssego e o chão é um piso de granilite. A iluminação é quente, criando uma atmosfera acolhedora.
Palestrante Fledson de Soyza Lima falou sobre temas relacionados ao cotidiano da enfermagem

O encontro, promovido pelo Núcleo de Gestão de Estágios e Educação Permanente em Saúde, em parceria com o Coren-SP, também tratou de outros temas relevantes, como legislação, inteligência emocional, autoconhecimento, equilíbrio nas relações interpessoais e dilemas éticos-legais.

“Nosso compromisso é oferecer formações que dialoguem com as necessidades reais dos profissionais e contribuam para um ambiente de trabalho mais saudável. Quando discutimos ética, comunicação e inteligência emocional, fortalecemos não apenas a prática da enfermagem, mas toda a rede de cuidado”, destaca a coordenadora do Núcleo de Gestão de Estágios e Educação Permanente, Tatiane Bonini.

A enfermeira Gislene Nicolau foi uma das participantes e destacou a pertinência das discussões. “São várias provocações que estimulam reflexões sobre nossas práticas e desafios diários”, afirma. Para ela, capacitações como essa despertam o olhar humano necessário à enfermagem. “Também precisamos nos olhar e nos respeitar para cumprir essa missão que é ser enfermeira”.

A mulher está sentada em uma sala de aula, com outras pessoas ao fundo. Ela está sorrindo para a câmera e usando óculos. Sua roupa é uma blusa bege com mangas curtas e bufantes, e uma calça bege clara. Em sua mão direita, ela tem um celular em cima de alguns papéis. Há um anel azul em seu dedo. A sala de aula tem carteiras com mesas acopladas e iluminação no teto.
Gislene Nicolau disse que a atividade estimulou reflexões sobre práticas e desafios diários

Para Jacqueline Gorauskas, técnica de enfermagem da UBS Centro, a atividade agrega valor ao trabalho cotidiano. “Precisamos estar sempre atentos à qualidade do atendimento ao paciente, disponíveis para escutá-lo”, pontua. Ela reforça que, em situações de conflito, o respeito e o profissionalismo devem prevalecer. “Muitas vezes um bom profissional não se encaixa por algum motivo no trabalho desenvolvido pela equipe”.

A mulher com cabelos escuros curtos e óculos está sorrindo para a câmera. Ela está usando uma blusa branca sem mangas com um design abstrato em cinza, laranja e azul. A blusa tem uma dobra assimétrica no lado esquerdo. Ela está em uma sala com cadeiras e mesas dispostas, e projeções em uma parede ao fundo.
Jacqueline Gorauskas falou sobre a importância de escutar atentamente o paciente

Como desenvolver e aplicar a inteligência emocional no cotidiano profissional, refletindo sobre seus efeitos nas relações interpessoais, na gestão de conflitos e na construção de ambientes de trabalho mais saudáveis e éticos foi outro tema abordado.

Entre os objetivos da capacitação estão promover a reflexão sobre dilemas ético-legais, desenvolver competências socioemocionais para lidar com situações complexas e fortalecer o relacionamento interpessoal e o ambiente de trabalho saudável.

“Cuidar das pessoas exige técnica, mas também exige escuta, empatia e equilíbrio. Investir em formações como essa é investir no bem-estar das nossas equipes e, consequentemente, na melhoria do atendimento à população. Quando apoiamos quem cuida, toda a rede de saúde se fortalece”, destaca a secretária-executiva de Gestão da Saúde, Daniela Andrade.


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