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Profissionais da rede de atenção à saúde participam de capacitação sobre violência e acolhimento

Evento é realizado pela Secretaria de Saúde, Centro de Referência de Atendimento à Mulher e Defensoria Pública

Por CCS / Publicado em 26/09/2025
Tempo de leitura: 5 minutos.

Na próxima segunda-feira, 29/09, das 8h às 17h, a Secretaria Municipal de Saúde de Piracicaba promove, no anfiteatro da Secretaria de Educação, uma capacitação voltada aos profissionais da rede de atenção à saúde com o objetivo de ampliar o conhecimento e fortalecer as práticas de prevenção, notificação e acolhimento em casos de violência.

O encontro integra a adesão dos municípios da RRAS-14 (Rede Regional de Atenção à Saúde da região de Piracicaba) ao Projeto Devida, da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, e contará com a participação de especialistas de diferentes áreas, que abordarão temas relacionados a gênero, determinantes sociais em saúde, protocolos de atendimento e estratégias de acolhimento às vítimas.

A imagem mostra um retrato de close-up de uma mulher mais velha sorrindo. Ela tem cabelo escuro curto e usa óculos com armação marrom. Seu sorriso é largo e mostra seus dentes. Ela está usando um colar delicado com pequenos pedaços brilhantes, e um brinco de gota amarela em sua orelha esquerda. Ela está vestindo uma blusa branca de decote redondo. O fundo é desfocado, mas parece ser uma parede com um padrão geométrico em tons de cinza. A iluminação é suave e destaca o rosto da mulher.
Marilda Soares vai falar sobre aspectos de gênero e suas influências na vulnerabilidade

A programação terá início às 8h, com a recepção dos participantes, seguida, às 8h15, do ato de adesão ao Projeto Devida pelos municípios da região. Na sequência, às 8h30, ocorre a mesa sobre aspectos de gênero e suas influências na vulnerabilidade à violência, conduzida pela advogada e professora universitária Luana Brusasco de Oliveira e pela historiadora e professora do MBA Pecege/USP/ESALQ Marilda Soares.

A mulher está sentada em uma poltrona de tecido cinza, com as pernas cruzadas e os braços apoiados no colo. Ela usa uma blusa branca com mangas bufantes e calças verdes. Seu cabelo é escuro e liso, e ela tem um sorriso no rosto, com a mão apoiando o queixo. Ao fundo, há um móvel de madeira com uma cestaria e um vaso com flores alaranjadas. A iluminação é suave e o ambiente parece ser um escritório ou sala de estar aconchegante.
Luana Oliveira, idealizadora do Diálogos para Equidade, é uma das participantes

Às 9h30, será debatido o tema violência no contexto da saúde e a importância dos determinantes sociais em saúde, com a participação da enfermeira Elaine Mara Pereira Zanatta, da coordenadora do Serviço de Traumatismos Dentários da FOP/Unicamp Adriana de Jesus Soares e da cirurgiã-dentista Michelli Oliveira, docente da FOP/Unicamp e Anhanguera.

Às 10h30, a capacitação traz a mesa sobre protocolos e estratégias de atendimento em situações de violência, com falas da assistente social Fabiana Menegon de Campos, coordenadora do Cram de Piracicaba, da assistente social Larissa Cristina Bedo, que atua no Cesm/Casap e Cerest, e da enfermeira Tatiana Bonini, do Núcleo de Gestão de Estágios e Educação Permanente em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde. Antes da pausa para o almoço, às 11h30, haverá um espaço de troca de experiências, perguntas e dúvidas.

No período da tarde, às 13h30, o tema em destaque será notificação compulsória da violência e a legislação vigente, com as exposições de Nathalia Fabregat Estevam, interlocutora municipal do Sinan, e da enfermeira Karina Corrêa Contiero, coordenadora do Programa de HIV/Aids e Hepatites Virais e de Vigilância em Saúde.

A programação segue às 15h com a atividade Vivendo a Violência: análise de situações reais com reflexões sobre acolhimento e humanização no atendimento às vítimas, conduzida pela psicóloga jurídica da Defensoria Pública do Estado de São Paulo, Karina Sabedot. O evento será encerrado às 16h, com um segundo espaço de troca de experiências, seguido dos agradecimentos finais às 17h.

HUMANIZAÇÃO – A programação foi construída para estimular a reflexão crítica e a construção de práticas mais humanizadas, reformando a importância da notificação, da escuta qualificada e do acolhimento intersetorial.

De acordo com a Secretaria de Saúde, a capacitação integra a política municipal de enfrentamento à violência, que reconhece o papel fundamental da rede de atenção primária na promoção da saúde, prevenção de agravos e cuidado integral das vítimas.


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