A Prefeitura, em ação conjunta entre as secretarias de Agricultura e Abastecimento (Sema), de Defesa do Meio Ambiente (Sedema) e de Obras (Semob), retirou aproximadamente 800 toneladas de areia, pedregulho e lixo do rio Piracicaba, no ponto em frente à rampa para barcos do largo dos Pescadores, na avenida Beira Rio. A limpeza foi realizada no sábado, 19/09.

Foram retirados cerca de 40 caminhões da areia, pedras e lixo do rio Piracicaba

De acordo com informações da Sema, foram retirados cerca de 40 caminhões de 20 toneladas de areia e pedregulho e de lixo, como pneus – foram retirados cerca de 200 -, tecido, plástico, garrafa, câmara de ar, entre outros objetos. O trabalho fez com que o banco de areia que se formava no local, devido à estiagem, sumisse e a água voltou a correr nesse ponto, que é um dos preferidos dos turistas.

A Sedema também realiza coleta manual de lixo e outros inservíveis na margem esquerda do rio Piracicaba, desde o Museu da Água até a ponte do Morato.

Foram retirados cerca de 200 pneus do rio Piracicaba

Segundo Camilo Barioni, titular da Pasta de Agricultura e Abastecimento, no sábado também foi feita a preparação do solo para ampliação da rampa em concreto, atendendo a pedido dos proprietários de barcos. A rampa terá mais 6 metros de comprimento.

O presidente do Instituto Beira Rio, Luís Fernando Magossi, acompanhou os trabalhos. Ele destacou a importância da limpeza tanto pelo lado estético quanto pelo de preservação. “Os peixes, na época da piracema, sobem o rio cerca de 15 km por dia. Nesse trajeto eles precisam de locais para desestressar. E é justamente nessa região do Piracicaba, antes do salto, que eles param para descansar e depois subir. Então, com o desassoreamento há mais espaço para eles”, explica Magossi.

Banco de areia em frente à rampa do largo dos Pescadores foi retirado

Magossi também destaca o problema do lixo descartado no rio. “Falta educação à população. Pneu não vai sozinho para o rio. Ele é pesado e, para chegar ao rio, tem de ser jogado. Dá uma tristeza muito grande e é preciso que as pessoas se conscientizem”, finaliza.