O ato contou com as presenças do prefeito Barjas Negri, o presidente da autarquia, Walter Godoy dos Santos, secretários municipais, vereadores, diretores da CEF, lideranças o bairro e moradores. As reformas serão realizadas através do Programa Carta de Crédito Associativa, através do qual são disponibizados recursos a fundo perdido, provenientes do FGTS, para execução de construções ou melhorias habitacionais para as famílias de baixa renda, com renda de até 05 salários mínimos.
O Gerente Regional da Caixa, Ailton Silveira Borges, explicou que “trata-se da liberação de recursos a fundo perdido (sem necessidade de devolução), o que consiste na única solução para redução do déficit habitacional concentrado na população de baixa renda”.
De acordo com Ailton, “estão sendo investidos R$ 1.086.400,00 na reforma dessas moradias e cada uma das 146 famílias será beneficiada com valores que variam de R$ 4.000,00 a R$ 8.500,00”. As obras são de responsabilidade da Emdhap e os recursos disponibilizados em forma de subsídio são oriundos do FGTS. No ano passado, a região de Piracicaba foi a segunda do Brasil que mais aplicou recursos do FGTS em habitação, beneficiando cerca de 6.000 famílias, com renda mensal de até 05 salários mínimos.
O presidente da Emdhap disse que foi realizado levantamento que apontou que mais de 700 casas estavam precisando de algum tipo de reforma ou consolidação de sua estrutura, visando à melhoria da qualidade estrutural da obra. “Como é uma obra de cerca de 10 anos que foi invadida, sem haver condição de reforma em sua maioria, o prefeito Barjas solicitou que fosse providenciado a regularização fundiária do loteamento e as reformas”.
Segundo o Godoy, as reformas serão iniciadas quando estas 146 famílias estiverem com toda documentação acertada, com possibilidade de registrar em cartório o seu imóvel (a terra e o embrião) em que a casa foi construída). “Somente após esses trâmites é que começarão a pagar. Em princípio, a mensalidade inicial será de R$ 52,50, por um período de 154 meses. Tanto a reforma como a regularização propiciarão cidadania e melhoria da qualidade de vida”.
O presidente da Associação dos Moradores do Bosques do Lenheiro, Rogério Nocera, ressaltou que tanto a reforma como a regularização dos imóveis são antigas reivindicações da comunidade. Em relação à reforma, afirmou que no ato da construção, as casas não foram executadas com material de qualidade e muitas delas estavam com defeitos e com a estrutura abalada. “O melhor é que não representará custos aos moradores”.
Sobre a regularização dos imóveis, o líder comunitário explicou que os moradores querem a regularização para pagar em dia as prestações e se sentirem de fato e de direito, os donos da propriedade.
O prefeito Barjas Negri afirmou que o ato foi importantíssimo, porque após 16 anos, têm contrato que lhe possibilitarão segurança jurídica. “Nesta primeira etapa 146 imóveis serão regularizados. Além deste aspecto estas residências passarão por reformas, incluindo o piso, banheiro, azulejo e pintura, permitindo que as condições de moradias melhorem sensivelmente”.