A Prefeitura de Piracicaba, por meio da Secretaria Municipal de Obras (Semob), realizou hoje, quarta-feira, 08/06, piloto da padronização inédita da operação Tapa-buraco. O serviço foi executado na avenida Centenário, em frente à Esalq/USP, com objetivo de demonstração e orientação aos fiscais que vão acompanhar as equipes da empresa vencedora do contrato emergencial do serviço.
Primeiro passo é o recorte do pavimento ao redor do buraco | Foto: Isabela Borghese/CCS
A nova padronização da operação Tapa-buraco visa a durabilidade e qualidade do serviço e foca nos buracos que necessitam de intervenções mais profundas. Nesses casos, deve ser feito corte retangular no asfalto, colocada bica corrida (conjunto de pedra e pedriscos britados) e depois a massa asfáltica em temperatura mínima estipulada em contrato.
Em seguida camada asfáltica é retirada | Foto: Isabela Borghese/CCS
A empresa contratada de forma emergencial foi a RJ das Neves Obras Eireli e a partir de amanhã, quinta-feira, 09/06, inicia a programação do Tapa-buraco realizada pela Semob. Os primeiros serviços vão beneficiar as principais avenidas da cidade.
Para alinhar a nova padronização e como será feita a fiscalização do serviço, ontem, terça-feira, representantes da empresa participaram de reunião com a Semob e com o prefeito Luciano Almeida.
Pavimento é preenchido com bica corrida (bica corrida (conjunto de pedra e pedriscos britados) | Foto: Isabela Borghese/CCS
O prefeito explicou, na ocasião, que todas as empresas que vão atuar no asfalto terão que seguir essa nova padronização. “Nós não vamos mais aceitar serviços sem qualidade, que precisam ser refeitos a cada três meses. Vamos fiscalizar e punir no que for preciso. Esse é o marco zero do serviço de tapa-buraco em Piracicaba”, enfatizou Luciano Almeida.
De acordo com o presidente da empresa RJ, Abel Francisco Pereira, as novas técnicas e critérios do contrato nunca haviam sido solicitados pela Prefeitura nos serviços de tapa-buraco.
Camada de bica corrida é compactada antes da aplicação do asfalto | Foto: Isabela Borghese/CCS
O contrato emergencial, no valor de R$ 6,8 milhões, tem duração de 180 dias, com rescisão antecipada quando da emissão da ordem de serviço da empresa definitiva, que será contratada pelo atual processo licitatório em andamento, que encontra-se sub júdice.