Prefeitura promove formação para professores de Educação Física com foco em inclusão de estudantes autistas

A Prefeitura de Piracicaba, por meio da Secretaria Municipal de Educação, em parceria com o Comitê Paralímpico Brasileiro, realizou nos dias 23/07, no Sest/Senat, e 30/09, na Fumep, uma formação voltada a professores de Educação Física da rede municipal, com o tema Educação Física e Esporte para Estudantes com Autismo.
O objetivo foi disseminar conhecimento científico sobre práticas pedagógicas inclusivas e qualificar os profissionais para atender estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Durante os dois encontros, os professores tiveram a oportunidade de refletir sobre estratégias de ensino inclusivas baseadas em evidências científicas, compreender as características do TEA, discutir aspectos do comportamento motor e elaborar planos de aula adaptados às necessidades dos estudantes com autismo. Ao todo, 47 professores de educação física que atuam em escolas do Ensino Fundamental receberam a capacitação.
“Para nós, da educação física, é extremamente gratificante contar com a parceria do Comitê Paralímpico novamente. Formações em serviço como essa qualificam e fortalecem a prática docente ao oferecer conhecimento atualizado e fundamentado em evidências. As aulas de Educação Física, são ambientes ricos em estimulação motora, sensorial e cognitiva, contribuindo de forma significativa para o desenvolvimento e a qualidade de vida de todos os estudantes, especialmente daqueles com autismo”, explicou Barbara Blanco, formadora em educação física da Pasta.

As atividades foram conduzidas pelo professor André Schliemann, doutor em educação física da Unicamp e que atua na área da educação física Adaptada com programas voltados à aquisição e ao desenvolvimento de habilidades motoras, com ênfase em crianças diagnosticadas com TEA.

“É uma satisfação estar entre professores de educação física. De junho a setembro estive em diversos lugares do Brasil, a convite do Comitê Paralímpico, levando esse tema da Educação Física escolar específica para alunos com autismo. E isso é muito relevante porque a escola é um dos principais locais onde essas crianças encontram apoio para se desenvolverem”, ressaltou Schliemann.