Prefeitura paga 2.ª parcela do Engenho Central

A Prefeitura de Piracicaba pagou no final do mês passado a segunda parcela da dívida do precatório de desapropriação do Engenho Central, no valor de R$ 4,533 milhões. Deste total, R$ 1,719 milhão foi retido para a conclusão da instalação da rede de esgoto do Loteamento Santa Rita. A informação foi divulgada hoje (05) pelo prefeito Barjas Negri, quando também anunciou que autorizou a abertura de licitação das obras complementares da rede de esgoto. O acordo para o pagamento do precatório judicial da desapropriação do Engenho Central foi firmado no ano passado. Para a dívida, estimada em R$ 30 milhões, a Prefeitura propôs e foi aceito pelo Grupo Silva Gordo a redução de R$ 7,783 milhões. O pagamento de R$ 22,237 milhões foi dividido em cinco parcelas anuais. Pelo acordo, conforme explicou o procurador-geral Milton Sérgio Bissoli, a redução de R$ 7,783 milhões refere-se a juros moratórios e, do total final (R$ 22,237 milhões), serão descontados mais R$ 6,673 milhões da dívida da Prefeitura com o Grupo que serão investidos, em quatro anos, na complementação da infraestrutura do Loteamento Santa Rita: guias, sarjetas, asfalto e a rede coletora de esgoto. O prefeito Barjas Negri fez, ainda no ano passado, o pagamento da primeira parcela de R$ 4,548 milhões, que marcou definitivamente a conquista do Engenho Central, considerado um dos principais patrimônios arquitetônicos da cidade. Neste ano, ele autorizou a Procuradoria-geral a quitar a segunda parcela, o que ocorreu no último dia 20 de fevereiro. Ao liberar a segunda parcela, o prefeito Barjas Negri aprovou a abertura da licitação para conclusão da rede de esgoto do Santa Rita, investimento de cerca de R$ 1,5 milhão. A previsão é de instalação de 11.371 metros de rede de esgoto em 30 ruas, atendendo 295 imóveis, que hoje têm fossas sépticas. O prazo de conclusão da obra é de 180 dias a partir da assinatura do contrato. PENDÊNCIA DE 25 ANOS Como recorda o prefeito, a proposta da Administração sempre foi de negociar o pagamento do precatório de desapropriação do Engenho Central, mas dentro de uma realidade financeira da Prefeitura e do imóvel. Nas discussões, a Prefeitura mostrou que honra os seus compromissos e teria disposição de resolver definitivamente a situação do Engenho, pendente há 25 anos.