Nesta quarta-feira (10) acontecerá a abertura da licitação para a construção do Centro Dia do Idoso. O projeto acontece graças a parceria entre Prefeitura e Governo Estadual. Está previsto o investimento de R$ 500 mil da Secretaria de Desenvolvimento Social do Estado de São Paulo, com a contrapartida de R$ 440 mil do município, que também fará a doação de terreno com 2 mil m². O novo prédio, que terá área construída de 400 m², ficará na ruaJoão Tedesco, no Parque Primeiro de Maio. Executado em etapa única, após a assinatura de contrato a obra deverá ser concluída em seis meses. De acordo com o projeto, o Centro contará com salão de atividades múltiplas, cozinha, despensa, atendimento individual e coletivo, setor administrativo, almoxarifado, sanitários masculino, feminino e adaptados, ambulatório, dormitórios feminino e masculino, duas varandas e outros dois sanitários (masculino e feminino) destinado a pessoas com mobilidade reduzida. O Centro fará parte do Programa São Paulo Amigo do Idoso e terá instalações adequadas para atender 50 pessoas da terceira idade, entre homens e mulheres que não têm com quem ficar durante o período diurno e vespertino em suas residências. Durante a permanência na unidade, receberão os cuidados necessários, participarão de atividades educativas e de socialização. O objetivo da iniciativa é oferecer assistência multidisciplinar e multiprofissional aos usuários, sem que sua relação familiar seja prejudicada. Para a secretária municipal de Desenvolvimento Social, Eliete Nunes Secamilli, é importante buscar soluções para melhorar a qualidade de vida dessa população. De acordo com o censo 2010, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil é um país que caminha rapidamente para o envelhecimento populacional. Em relação a 2000, diminuiu na última década a representatividade de crianças e jovens de zero a 25 anos na composição etária, ao passo que o número de adultos e velhos aumentou. Houve um crescimento considerável da participação relativa da população com 65 anos ou mais, que era de 4,8% em 1991, passando a 5,9% em 2000 e chegando a 7,4% em 2010. O crescimento absoluto da população do Brasil nestes últimos dez anos se deu principalmente em função do crescimento da população adulta, com destaque também para o aumento da participação da população idosa.