{mosimage}Com a participação de mais de 100 professores, monitores e diretoras de escolas municipais foi lançado na tarde de hoje (30), no Anfiteatro da Prefeitura, o Programa de Prevenção aos Problemas de Voz. A abertura contou com as os secretários de Educação e de Administração, Giselda Lombardi Ercolin e Newton Furucho, respectivamente. O público assistiu as palestras “Voz do Professor”, com Lívia Foltran Spada e “Implantação de Conservação Auditiva na Prefeitura de Piracicaba”, por Edilene Blumer.Edenise Giusti, coordenadora do Programa da Voz, ligado ao Serviço Municipal de Perícias Médicas, disse que o principal objetivo do programa é prevenir doenças ocupacionais relacionadas à voz. Ele afirmou que a prefeitura tem vários profissionais tanto na área de magistério como médicos, assistentes sociais e do 156 que utilizam a voz como instrumento de trabalho.
Giusti observou que as palestras foram informativas para as pessoas começarem a tomar cuidado com a voz, principalmente estes profissionais que trabalham com ela. Ela destacou que nesta primeira etapa do programa serão envolvidos os cerca de 800 profissionais da educação e consequentemente atingirá outras secretarias. “Os professores, monitores e diretores foram os primeiros a ser focados no programa, por ter como principal problema o calo vocal e começam a ficar roucas e ter problemas de audição, detectados durante as perícias médicas. E por isso resolvemos trabalhar a prevenção e uma tentativa de que estes profissionais comecem a lidar melhor com a voz, para não perdê-la”.
De acordo com o secretário de Administração, inicialmente o programa atingirá os professores e monitores da secretaria da Educação e posteriormente será estendido à outras repartições. Ele explicou que o SEMPEM- Serviço Municipal de Perícias Médicas, está realizando o programa com o objetivo de prevenir possíveis doenças ocupacionais associadas ao uso da voz.
Furucho ressalta que o trabalho humano possui duplo caráter: por um lado é fonte de realização, satisfação e prazer e por outro, pode se transformar em algo patogênico, tornando-se nocivo à saúde. “No ambiente de trabalho os processos de desgaste são determinados em boa parte pelo tipo de trabalho e forma como está organizado. As condições de trabalho, principalmente de professores, médicos, agentes de saúde, assistentes sociais e locutores, faz com que exista um desgaste da voz no desempenho do exercício profissional, já que é uma de suas principais ferramentas de trabalho”.