Previsto para iniciar em março, os trabalhos de urbanização da favela do Jardim Maria Claudia, região de Santa Terezinha, estão sendo executados pela Empresa Municipal de Desenvolvimento Habitacional de Piracicaba (Emdhap).
A iniciativa que visa proporcionar melhoria na qualidade de vida das cerca de 250 famílias residentes nesta área, contará com investimento na ordem de R$ 250 mil, através de convênio entre o Ministério das Cidades e Prefeitura. As obras iniciadas este mês, deverão estar concluídas, no prazo que varia entre 90 a 120 dias, desde que não hajam períodos longos de chuvas.
De acordo com o presidente da Emdhap, Walter Godoy dos Santos, entre o montante de serviços previstos no local, está em execução bueiros e bocas-de-lobo. Com este trabalho, segundo ele, será possível também solucionar o problema, que ocorre nos período de chuvas com a grande quantidade de terra levada para o fim da avenida Corcovado, uma das principais da região.”É preciso executar intervenções bem planejadas, para que tanto a população do Maria Claudia, quanto a do entorto sejam beneficiadas e não hajam mais entupimento das bocas-de-lobo existentes na região”, completou o presidente.
O trabalho de urbanização inclui a execução de infra-estrutura, como colocação de 1.420 metros lineares de guias e sarjetas, rede de água e esgoto onde for necessário e 4.852 metros quadrados de pavimentação asfáltica, para que o bairro possa ser regularizado. Após a conclusão desta etapa da obra, o próximo passo será efetuar a regularização fundiária da área.
Godoy destacou que a Emdhap está regularizando áreas ocupadas por antigas favelas, que são transformadas em bairros com toda a infra-estrutura, dando dignidade e cidadania aos moradores que residem nessas regiões.
O prefeito ressaltou que as obras no Jardim Maria Cláudia integram o Plano de Regularização Fundiária da Prefeitura. Citou entre as obras já regularizadas, o Tatuapé II, Algodoal e as antigas favelas da Vila Sônia e do Maf e o Jardim, Glória. “Até o final deste ano pretendemos regularizar outros pequenos núcleos habitacionais, ocupadas por antigas favelas”.
Barjas Negri destacou que sua proposta de governo contém como metas a urbanização de favelas e a regularização fundiária, garantindo a posse dos imóveis aos seus proprietários. Porém, para regularizar a situação de centenas de famílias, a Prefeitura precisa urbanizar estas favelas. “São investimentos sociais, pois quando se faz a urbanização, “estamos melhorando as condições de habitabilidade, reduzindo as incidências de doenças, melhorando a saúde da população, contribuindo para a redução da mortalidade infantil”, reiterou.
Segundo Barjas, a regularização de áreas que abrigavam antigas favelas só traz benefícios para a comunidade, melhora a qualidade de vida das pessoas e proporciona segurança jurídica e tranqüilidade para morar em suas casas.