A Prefeitura, por meio da Secretaria Obras e Zeladoria (Semozel), fará nova análise na pedreira do Bongue, no local onde ocorreu o desagregamento de uma rocha em dezembro do ano passado. A análise objetiva identificar se há riscos de novos deslocamentos. Caso sejam detectados novos pontos críticos, a pasta, então, fará as intervenções necessárias. Para a realização do laudo geológico foi contratada a empresa Geocor Consultoria e Projetos Ltda. O investimento será de R$ 18.480,00 e o prazo para entrega do documento é de até 30 dias após a assinatura do contrato.
O titular da pasta, Marcio Marino, explicou que o desagregamento em dezembro ocorreu porque o bloco de rocha estava apoiado em uma camada de solo frágil. O bloco não atingiu a avenida Jaime Pereira. “Porém, ao deslizar, foi contido pelo alambrado existente, o que a impediu de atingir a avenida. Agora faremos uma nova análise neste local, para avaliar se há riscos de novos escorregamentos e, assim determinar a necessidade ou não de mais intervenções”, disse o secretário, lembrando que Semozel e Defesa Civil seguirão monitorando a pedreira.
ABERTURA DE VALA – Após o deslocamento da rocha em 28/12, a Semozel prontamente iniciou um serviço emergencial de limpeza, desobstrução e abertura de vala na base da pedreira do Bongue. Os serviços foram necessários como medida emergencial, visando a retirada de material acumulado e abertura de espaço para evitar que fragmentos cheguem à avenida Jaime Pereira.
INTERVENÇÕES – No ano passado, diversas intervenções foram realizadas na pedreira do Bongue, incluindo tombamento de rochas já condenadas, corte de árvores no topo, melhorias no sistema de drenagem no alto da pedreira e limpeza de área próxima à avenida, para retirar os fragmentos de rocha que já se desagregaram da pedreira.
Em 2022, a Prefeitura executou a ampliação e o reforço das barreiras de contenção da pedreira do Bongue, na avenida Jaime Pereira. O anteparo metálico foi refeito, telas trocadas e mais 250 metros de barreiras adicionadas.