A Prefeitura de Piracicaba, por meio da Semuttran (Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana, Trânsito e Transportes), realiza constantemente campanhas de conscientização sobre a importância de preservar os ônibus do trasporte público e, assim, diminuir os prejuízos à população e os gastos para amenizar as destruições e depredações. Nesta semana, por exemplo, a TUPi Transporte, empresa responsável por operar o serviço na cidade, enviou à Pasta fotos e vídeos de ônibus vandalizados, com pichações, rasgos nos assentos, chicletes nos assoalhos, além de vidros e bancos quebrados, prejudicando todos os usuários.
“Tanto em mídia impressa quanto online, sempre fazemos campanhas para que as pessoas entendam que o patrimônio público é de todos e que é preciso preservar. Por isso, pedimos à população para nos auxiliar denunciando qualquer ato de vandalismo nos ônibus e terminais, afinal, o prejuízo acaba recaindo no próprio cidadão”, comentou a titular da Semuttran, Jane Franco Oliveira.
Ela disse, ainda, que existem nos abrigos de ônibus e nos ônibus informativos com orientações de como proceder em caso de presenciar atos de vandalismo, que são enquadrados como crime e a pena é detenção de seis meses a três anos, além de multa, conforme o inciso III do artigo 163 do Código Penal, que dispõe sobre essa prática “contra o patrimônio da União, Estado, Município, empresa concessionária de serviços públicos ou sociedade de economia mista (redação dada pela Lei nº 5.346). As denúncias de atos de vandalismo podem ser feitas pelo telefone 153, da Guarda Civil.
Conforme o gerente de manutenção da TUPi Transporte, Vitor Goulart, os ônibus da empresa passam por vistoria diária, geralmente no período noturno, quando são recolhidos para a garagem. Assim, são identificadas ações de vandalismo e tomadas as providências necessárias. “Nós temos um cronograma de trabalho visando manter os carros em ordem para circular no dia seguinte. Quando identificamos os vandalismos, temos que inserir na nossa programação esses serviços que não estavam previstos e isso atrapalha o fluxo de manutenção dos veículos”, explicou.
Ontem, terça-feira, 16/01, segundo Goulart, no ônibus da linha 503 – Santa Rosa, por exemplo, foram identificados diversos assentos rasgados. “Nesse caso específico, tivemos que retirar o carro de operação por dois dias, além de um custo de aproximadamente R$ 280 para arrumar o veículo”, disse.