A Mesa Diretora da Câmara de Vereadores de Piracicaba marcou para o dia 28, quinta-feira, quatro sessões extraordinárias para votar seis projetos do Executivo sobre doações de áreas públicas destinadas à construção de moradias populares em Piracicaba. Serão 2.020 habitações de interesse social construídas com recursos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), administrado pela Caixa Econômica Federal, dentro do Programa Minha Casa Minha Vida, do governo federal, para a população com renda familiar de 0 a 3 salários mínimos (R$ 1.600). A ação vem sendo estudada pelo governo municipal desde o ano passado. Os projetos preliminares dos empreendimentos já foram aprovados e o investimento social dependia apenas da doação dos terrenos. O prazo para a conclusão das obras é de até 36 meses a partir da lavrada a escritura de doação. “Com isso estamos colaborando para a solução do problema habitacional da população de baixa renda, que faz parte do nosso programa de governo, mas é um processo contínuo, já que a cidade não para de se desenvolver e isso acaba atraindo naturalmente novos migrantes de baixa renda para cá que estão em busca de melhor qualidade de vida”, disse o prefeito Gabriel Ferrato. De 2005 até hoje o governo municipal já viabilizou 3.982 residencias de interesse social, que já foram construídas ou estão em fase de construção. Já regularizou ou está em fase de conclusão14 núcleos habitacionais, beneficiando 3.993 famílias. Reurbanizou ou está em fase de reurbanização 23 núcleos de favelas, atendendo outras 3.353 famílias. “A administração procurou fixar as famílias nos locais onde já estavam morando, onde havia alguma infraestrutura urbana. Para a reurbanização, complementamos a infraestrutura que faltava”, explicou Walter Godoy dos Santos, presidente da Emdhap. Segundo ele, a regularização da moradia é a mesma coisa que dar o título de cidadania às famílias. Além das intervenções para regularizar os núcleos populares em questão, foram feitas também muitas remoções de áreas invadidas irregularmente, APPs e áreas de risco. Seus moradores foram transferidos para loteamentos populares como Gilda, Santa Fé e Sant'Ana. Dentre as áreas públicas que estão sendo doadas para esta nova safra de moradias que serão construídas está parte da favela Portelinha, invadida em 2007. O bairros onde estão as áreas doadas são: Monte Líbano (2), Santa Terezinha (2), Morato, Vila Cristina.
Prefeitura busca recursos para 2.020 moradias populares
Por Comunicação Social /
Publicado em 26/02/2013
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