Prefeito participa de assinatura de contrato sobre estudo hídrico

O prefeito Barjas Negri participa nesta quinta-feira (13) da assinatura do contrato do “Plano de Gestão dos Recursos Hídricos para a Macrometrópole Paulista”. A cerimônia acontece em Santo Paulo, no Bandeirantes, a partir das 15 horas, e terá a presença do governador José Serra. O convite ao prefeito partiu da secretária estadual de Recursos Hídricos, Dilma Pena, que esteve neste ano em Piracicaba, quando participou de reunião com representantes da campanha pela reversão do Projeto Cantareira. Naquela ocasião, Dilma adiantou ao prefeito Barjas Negri que estaria criando grupo de trabalho para a discussão de alternativas para o abastecimento da Grande São Paulo. O contrato prevê que o plano estudará alternativas de novos mananciais, que envolverão as Bacias do PCJ, Alto Tietê, Sorocaba, Baixada Santista e Paraíba do Sul. O estudo será da empresa Companhia Brasileira de Projetos e Empreendimentos (Cobrape). O governo do Estado investirá cerca de R$ 2,98 milhões, recursos do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE). O prazo é de 11 meses a contar da assinatura do contrato. Segundo informações da assessoria da secretária Dilma Pena, o último Plano Diretor de Abastecimento de Água da Região Metropolitana de São Paulo, elaborado para o horizonte de 2025, estudou algumas possibilidades para o atendimento das demandas dessa região. Entre as possibilidades vislumbradas estão a ampliação do Sistema Produtor Alto Tietê; ampliação do Sistema Rio Grande; implantação do novo Sistema São Lourenço; repactuação do Sistema Cantareira e outros. Por esta razão, o governo do Estado acredita que o Plano se constituirá em importante instrumento de orientação e de suporte à decisão para que se garanta a sustentabilidade do abastecimento público da macrometrópole Paulista. Com o estudo, será possível ao Estado avaliar a atual e a futura situação das disponibilidades e demandas dos múltiplos usos dos recursos hídricos, dos conflitos existentes e potenciais, e da proposição de alternativas para solução desses conflitos, sob o enfoque de aproveitamento integrado das bacias envolvidas. Todas as opções serão analisadas e outras mapeadas, sem dizer que o estudo trará análises de viabilidade, custo e impacto ambiental.