Em reunião com prefeito Gabriel Ferrato, na tarde de hoje (02), o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Urbano de Piracicaba e Região, João Soares, manifestou preocupação com a categoria e o movimento Pula Catraca, principalmente com o risco de das manifestações comprometerem a segurança dos motoristas. Ontem à noite (1º), por exemplo, os motoristas entenderam que não deveriam ir à Unimep no momento da manifestação.
Para o sindicalista, com a tentativa dos ativistas de envolverem os estudantes da Unimep, o risco de ocorrer algum incidente nos ônibus que fazem a linha, aumenta e os motoristas podem ser culpabilizados.
Para colocar um ponto final nessa questão, Gabriel Ferrato pretende se reunir com os representantes do movimento, pois entende que este está indo longe demais, ultrapassando os limites do tolerável. No sábado passado, ao impedir a saída de veículos do estacionamento da Câmara de Vereadores e, agora, criando insegurança aos trabalhadores motoristas e demais usuários. A data do encontro está sendo definida.
João Soares, na conversa com o prefeito, disse que “a última viagem é um horário delicado para os trabalhadores, por se tratar de final de jornada diária. Por isso, por prevenção, decidimos pular uma volta nas cinco linhas que ligam a universidade aos terminais, exatamente no horário previsto para a manifestação. Nem por isso deixamos de cumprir nossa obrigação”, explicou Soares.
De acordo com a Semuttran, a decisão não passou pelo prefeito Gabriel Ferrato. As cinco linhas que circularam ontem à noite, na última viagem à Unimep, transportaram cerca de 100 alunos, quando a média é de 170 transportados no mesmo período em outros dias da semana.
Gabriel Ferrato disse que, a análise do sindicato está em sintonia com a posição do governo municipal. Tanto é que a preocupação similar foi manifestada em nota oficial na semana passada, antes da primeira tentativa dos integrantes do Pula Catraca de usarem os estudantes em suas manifestações.
Ocorrido Ontem à noite, no momento da passeata do Pula Catraca, na Unimep, os ônibus deixaram de circular uma volta no campus Taquaral, porque o sindicato considerou que não haveria segurança para os motoristas e também para aqueles estudantes que não iriam aderir ao movimento.