Piracicaba poderá ter um centro integrado de inteligência da Polícia Militar. A possibilidade foi discutida em reunião realizada ontem, 14/02, no Centro Cívico, entre o prefeito Luciano Almeida e o coronel Cerqueira Leite, comandante CPI-9 (Comando do Policiamento do Interior). A iniciativa poderá ser viabilizada mediante doação de área pública pelo Executivo para construção de prédio que abrigará o 10º Batalhão de Ações Especiais (Baep), que hoje funciona em espaço alugado pelo Estado, o Centro de Operações Policiais Militares (Copom), um Centro de Treinamento para Formação de PMs e um estande de tiro para armas longas. O Estado se responsabilizaria pela logística e construção do equipamento.

A parceria vai fortalecer a segurança pública em Piracicaba

O prefeito Luciano Almeida pediu para que a PM envie um ofício indicando as especificidades técnicas que a nova área deve apresentar para posterior estudo. Ficou combinado, também, que o chefe do Executivo e o coronel Cerqueira Leite farão em breve uma visita ao Copom de São José dos Campos para conhecer a estrutura daquele centro operacional.

Para o chefe do Executivo, essa parceria, certamente, fortalecerá a Segurança Pública no município e, consequentemente, na Região Metropolitana de Piracicaba (RMP). Luciano Almeida lembrou que a Guarda Civil e a Secretaria de Mobilidade Urbana, Trânsito e Transportes (Semuttran) já trabalham em conjunto para integrar um único centro de controle monitorado por câmeras pela cidade e que a PM poderia utilizar também esse sistema em tempo real dentro do seu centro integrado.

“Já estamos fazendo um investimento para estruturar este sistema e nada mais natural que compartilhá-lo com outras forças responsáveis pela segurança pública”, disse o prefeito.

Durante a reunião o prefeito indicou algumas áreas que podem abrigar o centro integrado

Segundo o coronel Cerqueira Leite, a Prefeitura e a Polícia Militar estão plantando uma semente que pode resultar no futuro na criação de um complexo integrado de inteligência da PM mais eficiente, como já acontece hoje nas cidades de Campinas, Bauru, Santos e Sorocaba.

“O terreno que abrigará o centro integrado deve ter no mínimo 50 mil m² para suportar todas as especificidades exigidas pela PM, sendo localizado distante de bairros residenciais para a construção de um estande de tiro para fuzil e outros armamentos de grosso calibre”, explicou o coronel.

A reunião contou também com a participação de Carlos Beltrame, secretário de Governo (SMG), e dos capitães da PM Mário, Cury e Torres.