A Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por meio do Departamento de Vigilância Epidemiológica, confirmou na manhã de hoje, 21/09, mais um caso de Monkeypox (varíola símia) em Piracicaba. O paciente é homem, com idade entre 40 e 44 anos. No total, foram registrados em Piracicaba 12 casos da doença, desde o dia 1º/08, sendo um bebê de um ano de idade do sexo feminino, um do sexo feminino, de 28 anos, e os demais do sexo masculino, com idades entre 23 e 38 anos, além do novo caso registrado hoje. Todos foram acompanhados pela Vigilância Epidemiológica e Unidades de Saúde da Atenção Básica.

Há quase um mês, a SMS tem disponível um Centro de Atendimento e Testagem para Monkeypox (CAT-MPX) no Crab (Centro de Referência da Atenção Básica) Vila Cristina. O objetivo é o diagnóstico precoce da doença e o bloqueio da cadeia de transmissão do vírus na cidade por meio do acolhimento, atendimento, notificação, testagem e, principalmente, avaliação médica. O funcionamento será em horário especial e diferenciado da rotina, das 17h às 20h30, de segunda a sexta-feira, exceto feriados.

CUIDADOS – Para se prevenir da Monkeypox é necessário tomar alguns cuidados muito importantes, como evitar contato íntimo ou sexual com pessoas que tenham lesões na pele; reduzir o número de parcerias sexuais nesse momento; evitar beijar, abraçar ou fazer sexo com alguém com a doença; fazer a higienização das mãos com água e sabão e uso de álcool em gel; não compartilhar roupas de cama, toalhas, talheres, copos, objetos pessoais ou brinquedos sexuais; fazer o uso de máscaras, protegendo contra gotículas e saliva, entre casos confirmados e contactantes.

O principal sintoma é o surgimento de lesões parecidas com espinhas ou bolhas que podem aparecer em qualquer parte do corpo – rosto, dentro da boca, região genital, ânus, mãos, pés, pernas braços, pernas, tronco. Além disso, as pessoas podem apresentar sintomas como febre, dor de cabeça, "ínguas" (linfonodos aumentados), calafrios, cansaço e dores musculares.

O período de incubação do Monkeypox é tipicamente de 6 a 16 dias, mas varia de 5 a 21 dias. O período de transmissibilidade ocorre a partir do início dos sintomas até o desaparecimento das lesões (feridas).