{mosimage}O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge esteve na última segunda-feira (24) em Piracicaba (SP), um dos maiores pólos produtores de etanol do país, para conhecer o trabalho do Arranjo Produtivo Local do Álcool (Apla), além de visitar centros de pesquisa e usinas sucroalcooleiras. Pela manhã, Miguel Jorge conheceu o Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), onde também será apresentado o Arranjo Produtivo Local do Álcool. Na seqüência, o ministro visitou a fábrica da empresa Dedini e seguiu para um almoço na Usina Costa Pinto, do grupo Cosan. Depois de conhecer as instalações seguiu para a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), no Pólo Nacional de Biocombustíveis, onde concedeu entrevista coletiva à imprensa.Para o ministro o trabalho do Apla é fundamental para coordenar as discussões envolvendo a cadeia produtiva do álcool junto à iniciativa privada, em busca de objetivos comuns, como a construção do Parque Tecnológico e "serei um porta-voz do projeto junto ao Governo".O secretário municipal da Indústria e Comércio, Luciano Almeida disse que a vinda do ministro foi importante para abrir caminho junto ao Governo Federal, facilitando as tratativas relativas a investimentos e a instalação da Embrapa no futuro Parque Tecnológico. Segundo o secretário, o ministro ficou surpreso com a estrutura organizada do Apla, que apesar de ser uma entidade nova, está consolidada e é respeitada e a vinda do ministro dá maior credibilidade ao trabalho desenvolvido até agora. O ministro confirmou também que o Governo Federal poderá liberar recursos para o Centro Tecnológico de Piracicaba, principalmente pelo fato da cidade desenvolver há muitos anos pesquisas importante para o setor sucroalcoleiro. Ele destacou que o contato com membros do Pólo Nacional de Combustível lhe serviu para conhecer mais profundamente sobre o etanol, biocombustível e co-geração de energia. Na opinião do ministro, o Governo Federal não deve interferir no setor sucroalcoleiro, defendendo que seja apenas um coordenador, apontando caminhos, deixando que a iniciativa privada tome iniciativas. “Maior exemplo disso acontece em Piracicaba, onde o desenvolvimento do setor teve muita pouca participação governo, seja na modernização das indústrias como na produção do etanol”.
Ministro do Desenvolvimento conhece o Apla
Por Comunicação Social /
Publicado em 25/09/2007
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