Seis vacinas terão seu público-alvo ampliado em 2017: Hepatite A e Tetra Viral (sarampo, rubéola, caxumba e varicela), para crianças; Meningocócica C conjugada, para crianças e adolescentes; dTpa (difteria, coqueluche e tétano), para gestantes, e Tríplice Viral (sarampo, rubéola e caxumba), para adultos. Além da HPV quadrivalente, para meninos, pessoas vivendo com HIV/aids e imunussuprimidos (pessoas que realizaram transplantes). Na vacinação infantil, o novo calendário amplia a idade máxima para receber a dose de Hepatite A. Antes era até 2 anos. Este ano será uma dose aos 15 meses ou até 4 anos, 11 meses e 29 dias. O mesmo acontece como a Tetra Viral. O objetivo é aumentar a proteção das crianças. A vacina HPV para meninos vai abranger a faixa etária de 12 a 13 anos. Já as meninas, de 9 a 14 anos, que não tiveram a oportunidade de serem vacinadas. objetivo é prevenir os cânceres de pênis, ânus, garganta e verrugas genitais. Assim, deve haver também redução da incidência do câncer de colo de útero e vulva nas mulheres, já que os homens são responsáveis pela transmissão do vírus para suas parceiras. A vacina HPV também se estenderá às pessoas com baixa imunidade, que são as transplantadas de órgãos sólidos, de medula óssea ou pacientes oncológicos. Nesses casos, homens e mulheres de 9 a 26 anos devem ser vacinadas. Homens vivendo com HIV/Aids, nessa mesma faixa etária, também passam a receber a vacina. Antes era apenas para as mulheres. Está sendo ampliada a faixa etária para a vacina contra Meningite C. Antes, a idade máxima para o reforço era até 2 anos e 4 anos, sendo a primeira dose aos três e cinco meses. Ou seja, era uma vacina exclusiva para crianças. Este ano o reforço pode ser dado aos 12 e 13 anos. Antes, os adultos recebiam a segunda dose da Tríplice Viral até aos 19 anos, ou uma dose de 20 a 49 anos. Este ano, a segunda dose poderá se dada até 29 anos, ou 1 dose dos 30 aos 49 anos. O objetivo é a eliminação do sarampo, rubéola e síndrome da rubéola congênita, além de diminuir número de casos de caxumba e coqueluche. A vacinação da dTpa para gestantes deve ser agora dada a partir da 20ª semana de gestação e no puerpério (até 45 dias após o parto). Antes, era dada uma dose apenas a cada gestação entre a 27ª e a 36ª semana. A dTpa para Gestantes aumenta a oportunidade de imunização das mães, visando passagem de anticorpos ao bebê para proteção da coqueluche e evita que a mãe no puerpério possa transmitir a coqueluche para o recém-nascido. A vacina protege ainda contra difteria e tétano. | |
Ministério da Saúde amplia vacinação em todas as faixas etárias
Por Comunicação Social /
Publicado em 09/03/2017
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