O prefeito Gabriel Ferrato e o secretário de Saúde Pedro Mello participaram nesta manhã, 15, de uma visita ao Hospital Regional junto com integrantes do Parlamento Regional do Aglomerado Urbano de Piracicaba (Praup). O objetivo da comitiva era conhecer melhor o projeto e saber quais serão os próximos passos até que a unidade entre efetivamente em funcionamento.
De acordo com Gabriel Ferrato, o Hospital Regional tem importância muito grande para a Aglomeração Urbana de Piracicaba, composta por 23 municípios. “Nós já atendemos as cidades da região em nosso sistema de saúde, mas o SUS local sofre por falta de leitos devido ao crescimento da demanda. Com o hospital regional em funcionamento, essa situação será aliviada, beneficiando toda a aglomeração, não somente em relação aos novos leitos que serão oferecidos, mas também pela disponibilidade de exames e cirurgias de alta complexidade”, explicou.
Gabriel Ferrato disse aos vereadores que na quinta-feira, 16, técnicos da Secretaria Estadual de Saúde estarão em Piracicaba para a última vistoria antes de o Estado assumir a gestão do hospital. “Na segunda-feira, 20, teremos também uma reunião com o secretário estadual de Saúde, David Everson Uip, para sabermos como será o processo a partir de agora e quais as medidas devemos tomar e serão tomadas pelo governo estadual”.
No entender do prefeito, o Estado teria certa facilidade para mobiliar e equipar o hospital, “o que poderia ser feito em curto espaço de tempo, já que controla as atas de registro de preços, o que facilitam as compras”, afirmou. Segundo ele, a gestão da unidade, como tudo indica, deve ficar sob a responsabilidade da Funcamp, “que já tem propriedade para esse tipo de iniciativa”,
Para o secretário de Saúde, Pedro Mello, o hospital regional pode ser considerado o maior investimento social do município, e a preocupação dos vereadores do aglomerado com o hospital regional é fundamental, “porque nos ajudam nessa fase de convencimento do Estado, bem como acelerará o processo de ampliação da unidade, prevista para a primeira etapa para funcionar com 126 leitos”.
“Este hospital será porte três para traumas, o que significa que ele estará apto para atender todos os níveis de complexidades de traumas decorrentes de acidentes de trânsito. Somos também o primeiro hospital da região a ter heliponto, o que facilitará os atendimentos emergenciais em acidentes nas rodovias regionais”, explicou o Pedro Mello.
Pedro Marcelo Franco de Campos, presidente do Praup, disse que “trata-se de um projeto maravilhoso, que precisa da nossa força política para pressionar o Estado na tomada de decisão”. Segundo ele, a região anda com muitos problemas de saúde, “cuja solução depende de o hospital regional entrar em funcionamento”, concluiu.
Raio-X do Hospital Regional
O terreno do Hospital Regional tem 80 mil m², compreendendo 19 mil m² de área construída. A unidade contará com 132 novos leitos, destinados aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) da cidade e região. O hospital irá realizar também até 2.000 cirurgias/mês de média e alta complexidade e 700 cirurgias/mês eletivas (não urgentes) que serão atendidas no Hospital Dia.
A estrutura é construída já prevendo ampliação de atendimento, com espaço para dobrar a ala de internação e, consequentemente o número de leitos, além de outra que poderá receber um Pronto-Socorro. O local terá três estacionamentos e um heliponto, a pedido da Polícia Militar, para agilizar os atendimentos de urgência.
O Hospital Regional tem 10 blocos, divididos em Bloco A – Apoio, Bloco B – Diagnóstico, Bloco C – Reabilitação, Bloco D – Hospital Dia, Bloco E – Centro Cirúrgico, Bloco F – UTI, Bloco G – Cuidados Mínimos, Bloco H – Internação, Bloco I – Administrativo e Bloco J – (J1, J2 e J3) – Apoio e infraestrutura.
Estrutura do Hospital Regional | |
Centro Cirúrgico | Serão oito salas cirúrgicas e dez leitos de recuperação/ repouso pós-operatório. Capacidade para 2.000 cirurgias/mês de média e alta complexidade. |
Centro de Diagnóstico | Terá equipamentos de radiologia, tomografia, ressonância magnética, ultrassom, laboratório de análises. |
Administração/ Apoio | Área com serviços de almoxarifado, farmácia, vestiários, cozinha, lavanderia, etc. |
Internação | Com 84 leitos gerais divididos em dois blocos de 42 leitos. |
Unidades de Terapia Intensiva | Serão 48 leitos para casos críticos (20) e semicríticos (28). |
Hospital Dia | Três centros cirúrgicos e 12 leitos de repouso. Capacidade de 700 cirurgias/mês. |