Mais de 600 bebês já receberam a vacinação de imunização do rotavírus, em Piracicaba de segunda-feira (6) até ontem (9). A informação é da Vigilância Epidemiológica Municipal (VEM). A expectativa é de vacinar em torno de 1.300 crianças ao mês.
A primeira dose da vacina deve ser aplicada em bebês com dois meses e a segunda dose, com três meses e sete dias no máximo. A vacina rotarix tem o objetivo de imunizar os lactantes (bebês) contra a forma mais grave do rotavírus e também de diarréias mistas, que contem o rotavírus e outros vírus não identificados. O rotavírus provoca mal-estar, febre, diarréia e vômito.
A primeira dose da vacina deve ser aplicada em bebês com dois meses e a segunda dose, com três meses e sete dias no máximo. A vacina rotarix tem o objetivo de imunizar os lactantes (bebês) contra a forma mais grave do rotavírus e também de diarréias mistas, que contem o rotavírus e outros vírus não identificados. O rotavírus provoca mal-estar, febre, diarréia e vômito.
De acordo com a responsável pelo Setor de Imunização da VEM, Leny Delamuta, ontem (9) mesmo, a secretaria municipal de Saúde recebeu mais 250 doses da vacina da DIR -15, que estão sendo utilizadas nos 25 UBSs (Unidades Básicas de Saúde) e nos 24 PSFs (Programa Saúde da Família).
Esta vacina, segundo Leny será disponibilizada permanentemente no decorrer do ano, haja vista, que passou a integrar o calendário de vacinas de rotina. Ela esclareceu que considerando que a média mensal de nascimentos no município, entre 500 a 600 bebês, a previsão é a de vacinar cerca de 1.300 crianças mensalmente.
Anteriormente, de acordo com esclarecimento da coordenadora de enfermagem da secretaria de Saúde, enfermeira Sandra Vidal, esta vacina só era oferecida na rede privada ao preço médio de R$ 200. Ela também destacou que a eficácia da vacina –– primeira e segunda doses –– é de 91,8%.
Mães que por algum motivo não levem a criança aos dois meses, para receber a dose, segundo Leny, poderão se dirigir a uma UBS, para que seja ministrada a primeira dose, no bebê com até três meses e sete dias, no máximo.
Leny esclareceu que por medida de proteção à criança, o Ministério da Saúde proibiu terminantemente a aplicação da primeira dose, a partir de três meses e oito dias, o que resultará na exclusão deste bebê, na vacina rotarix definitivamente.
Esta determinação, de acordo com relato de Leny, tem base na experiência vivida nos Estados Unidos, em 1998, com a vacina chamada RotaShield, que teve o uso suspenso em julho de 1999, devido a comprovação de aumento de casos de invaginação intestinal (obstrução intestinal). Estes casos ocorreram em crianças maiores de quatro meses.
Por este motivo, o Ministério limitou rigorosamente a faixa etária no Brasil. Ou seja, está proibida a vacina anti-rotavírus em bebês acima de quatro meses. Ela pede aos pais com bebês acima de três meses e sete dias que não insistam nos postos de saúde, para que a vacina seja aplicada, devido ao risco aumentado da invaginação intestinal nesta faixa etária.
No ano passado, foram registrados no município 40 casos, conforme a diretora da VEM, Viviane Ferrazzo Liva. Além da vacina, a orientação geral da VEM é para que todas as pessoas que manipulam os bebês lavem as mãos com freqüência, inclusive a do próprio bebê. O rotavírus entra pela boca através das mãos sujas. Em caso de dúvidas podem procurar a VEM pelo telefone 3437- 7528. A vacinação pode ser feita de segunda a sexta-feira, no horário das 8h às16h.